Presente a Limpo Teste

Ele é do tipo ímpar, que mesmo fazendo merda, ninguém da turma consegue ficar puto com ele. Alberes teve váaaaaaaaaarios apelidos adquiridos ao longo da vida, Macarrão, Palmito, Magrelo, Magruço, Cotonete, Magriça, Garça, Pink (Pink e Cérebro) e mais alguns muitos que não lembro, fora os erros de fonética por seu curioso nome: Álbêres, Albêrês, Alberico, Alferes, Alteres e por aí vai. Me lembro no mínimo de duas situações curiosas em relação ao seu nome. A primeira foi na entrada de uma boate. Na entrada havia um daqueles seguranças toscos, um Negão imenso, com cordão de prata que parecia uma corrente e cheio de anéis. Na nossa vez na fila o Negão fala:

-Qual seu nome?
-Alberes.
-O que?
-Alberes.
-Tá de brincadeira?
-Não, to não! É Alberes!
O Negão ficou puto, olhou sério pro Macarrão e disse:
-Mermão, ta de sacanagem com a minha cara?
Em seguida pegou a cartela, escreveu Denis e tacou nos peito do Macarrão.
-Pode entrar.

A outra foi no cinema. Estava eu assistindo Sexo, Amor e Traição (Meu Deus, quanto tempo tem!) e estava com uma gatinha do lado. O telefone dela tocou:

-Oi Mãe! To no cinema
Pausa
-Ah Mãe, ta eu, o Felipe, o Renato, o Junior, as meninas e o Álbêres.
Pausa, mas foi uma pausa mais longa. Imagino que a mãe deve ter falado algo do tipo –O que é Álbêres? Ou então, “Como você anda com um sujeito de nome Álbêres?” pois a resposta da menina foi a seguinte:
-É mãe! O Álbêres! Ele é legal!

Aprontávamos todas e agradeço a Deus o bom coração que o Macarrão tem e toda a sua paciência pra me agüentar os meus gritos no futebol. Ele nunca ligou pra nada, inclusive ria de todos os apelidos que numa época eram tantos, que não queríamos mais que acabassem, então, inventei a língua do éres. Tudo era éres, só pra rimar com o nome dele. Bola virava boléres, mesa meséres, casa caséres e por aí vai. Era o Mundo Alberes.

Andava com a gente na época a Maria, uma moça boa, pernão, peitão, bundão e ela era boa até demais, geral tirava uma casquinha da Maria, e comigo, não foi diferente. Um vez fui pra boate, garotão, época de academia, levei a Maria pro carro e ganhei um boquetinho (vai, pra não ficar vulgar, coloquei no diminutivo). A Maria fazia a nossa alegria!
Na semana seguinte, fui o último a chegar na mesma boate, tive um compromisso anterior e já cheguei bêbado, e a galera que já estava lá não estava diferente. Cheguei, falei com todos e a Maria, que não perdia tempo, estava com outro. Foi uma visão linda, Macarrão e Maria grudadinhos.

Na fila, indo embora, paramos nos três pra conversar, após ele dar um beijo daqueles arranca língua na Maria e não me lembro bem o que disse que ela chegou no meu ouvido e falou algo do boquetinho. Macarrão estava do lado e se ligou, me olhando curioso: Qual foi?
Eu tava tão bêbado, que fui colocar outro apelido nele e troquei as bolas. Falei que ela tinha me pagado um boquetéres na semana anterior.

Macarrão foi ficando verde. Não sabia se limpava a boca, se ria do apelido ou se me xingava. Nunca vi o Macarrão tão confuso com uma zoação.

Cuspiu no chão, estufou o peito, me olhou e disse:

-Filho da puta.


(Obrigado pela sua amizade)

Ele é do tipo ímpar, que mesmo fazendo merda, ninguém da turma consegue ficar puto com ele. Alberes teve váaaaaaaaaarios apelidos adquiridos ao longo da vida, Macarrão, Palmito, Magrelo, Magruço, Cotonete, Magriça, Garça, Pink (Pink e Cérebro) e mais alguns muitos que não lembro, fora os erros de fonética por seu curioso nome: Álbêres, Albêrês, Alberico, Alferes, Alteres e por aí vai. Me lembro no mínimo de duas situações curiosas em relação ao seu nome. A primeira foi na entrada de uma boate. Na entrada havia um daqueles seguranças toscos, um Negão imenso, com cordão de prata que parecia uma corrente e cheio de anéis. Na nossa vez na fila o Negão fala:

-Qual seu nome?
-Alberes.
-O que?
-Alberes.
-Tá de brincadeira?
-Não, to não! É Alberes!
O Negão ficou puto, olhou sério pro Macarrão e disse:
-Mermão, ta de sacanagem com a minha cara?
Em seguida pegou a cartela, escreveu Denis e tacou nos peito do Macarrão.
-Pode entrar.

A outra foi no cinema. Estava eu assistindo Sexo, Amor e Traição (Meu Deus, quanto tempo tem!) e estava com uma gatinha do lado. O telefone dela tocou:

-Oi Mãe! To no cinema
Pausa
-Ah Mãe, ta eu, o Felipe, o Renato, o Junior, as meninas e o Álbêres.
Pausa, mas foi uma pausa mais longa. Imagino que a mãe deve ter falado algo do tipo –O que é Álbêres? Ou então, “Como você anda com um sujeito de nome Álbêres?” pois a resposta da menina foi a seguinte:
-É mãe! O Álbêres! Ele é legal!

Aprontávamos todas e agradeço a Deus o bom coração que o Macarrão tem e toda a sua paciência pra me agüentar os meus gritos no futebol. Ele nunca ligou pra nada, inclusive ria de todos os apelidos que numa época eram tantos, que não queríamos mais que acabassem, então, inventei a língua do éres. Tudo era éres, só pra rimar com o nome dele. Bola virava boléres, mesa meséres, casa caséres e por aí vai. Era o Mundo Alberes.

Andava com a gente na época a Maria, uma moça boa, pernão, peitão, bundão e ela era boa até demais, geral tirava uma casquinha da Maria, e comigo, não foi diferente. Um vez fui pra boate, garotão, época de academia, levei a Maria pro carro e ganhei um boquetinho (vai, pra não ficar vulgar, coloquei no diminutivo). A Maria fazia a nossa alegria!
Na semana seguinte, fui o último a chegar na mesma boate, tive um compromisso anterior e já cheguei bêbado, e a galera que já estava lá não estava diferente. Cheguei, falei com todos e a Maria, que não perdia tempo, estava com outro. Foi uma visão linda, Macarrão e Maria grudadinhos.

Na fila, indo embora, paramos nos três pra conversar, após ele dar um beijo daqueles arranca língua na Maria e não me lembro bem o que disse que ela chegou no meu ouvido e falou algo do boquetinho. Macarrão estava do lado e se ligou, me olhando curioso: Qual foi?
Eu tava tão bêbado, que fui colocar outro apelido nele e troquei as bolas. Falei que ela tinha me pagado um boquetéres na semana anterior.

Macarrão foi ficando verde. Não sabia se limpava a boca, se ria do apelido ou se me xingava. Nunca vi o Macarrão tão confuso com uma zoação.

Cuspiu no chão, estufou o peito, me olhou e disse:

-Filho da puta.


(Obrigado pela sua amizade)

Ele é do tipo ímpar, que mesmo fazendo merda, ninguém da turma consegue ficar puto com ele. Alberes teve váaaaaaaaaarios apelidos adquiridos ao longo da vida, Macarrão, Palmito, Magrelo, Magruço, Cotonete, Magriça, Garça, Pink (Pink e Cérebro) e mais alguns muitos que não lembro, fora os erros de fonética por seu curioso nome: Álbêres, Albêrês, Alberico, Alferes, Alteres e por aí vai. Me lembro no mínimo de duas situações curiosas em relação ao seu nome. A primeira foi na entrada de uma boate. Na entrada havia um daqueles seguranças toscos, um Negão imenso, com cordão de prata que parecia uma corrente e cheio de anéis. Na nossa vez na fila o Negão fala:

-Qual seu nome?
-Alberes.
-O que?
-Alberes.
-Tá de brincadeira?
-Não, to não! É Alberes!
O Negão ficou puto, olhou sério pro Macarrão e disse:
-Mermão, ta de sacanagem com a minha cara?
Em seguida pegou a cartela, escreveu Denis e tacou nos peito do Macarrão.
-Pode entrar.

A outra foi no cinema. Estava eu assistindo Sexo, Amor e Traição (Meu Deus, quanto tempo tem!) e estava com uma gatinha do lado. O telefone dela tocou:

-Oi Mãe! To no cinema
Pausa
-Ah Mãe, ta eu, o Felipe, o Renato, o Junior, as meninas e o Álbêres.
Pausa, mas foi uma pausa mais longa. Imagino que a mãe deve ter falado algo do tipo –O que é Álbêres? Ou então, “Como você anda com um sujeito de nome Álbêres?” pois a resposta da menina foi a seguinte:
-É mãe! O Álbêres! Ele é legal!

Aprontávamos todas e agradeço a Deus o bom coração que o Macarrão tem e toda a sua paciência pra me agüentar os meus gritos no futebol. Ele nunca ligou pra nada, inclusive ria de todos os apelidos que numa época eram tantos, que não queríamos mais que acabassem, então, inventei a língua do éres. Tudo era éres, só pra rimar com o nome dele. Bola virava boléres, mesa meséres, casa caséres e por aí vai. Era o Mundo Alberes.

Andava com a gente na época a Maria, uma moça boa, pernão, peitão, bundão e ela era boa até demais, geral tirava uma casquinha da Maria, e comigo, não foi diferente. Um vez fui pra boate, garotão, época de academia, levei a Maria pro carro e ganhei um boquetinho (vai, pra não ficar vulgar, coloquei no diminutivo). A Maria fazia a nossa alegria!
Na semana seguinte, fui o último a chegar na mesma boate, tive um compromisso anterior e já cheguei bêbado, e a galera que já estava lá não estava diferente. Cheguei, falei com todos e a Maria, que não perdia tempo, estava com outro. Foi uma visão linda, Macarrão e Maria grudadinhos.

Na fila, indo embora, paramos nos três pra conversar, após ele dar um beijo daqueles arranca língua na Maria e não me lembro bem o que disse que ela chegou no meu ouvido e falou algo do boquetinho. Macarrão estava do lado e se ligou, me olhando curioso: Qual foi?
Eu tava tão bêbado, que fui colocar outro apelido nele e troquei as bolas. Falei que ela tinha me pagado um boquetéres na semana anterior.

Macarrão foi ficando verde. Não sabia se limpava a boca, se ria do apelido ou se me xingava. Nunca vi o Macarrão tão confuso com uma zoação.

Cuspiu no chão, estufou o peito, me olhou e disse:

-Filho da puta.


(Obrigado pela sua amizade)

Ele é do tipo ímpar, que mesmo fazendo merda, ninguém da turma consegue ficar puto com ele. Alberes teve váaaaaaaaaarios apelidos adquiridos ao longo da vida, Macarrão, Palmito, Magrelo, Magruço, Cotonete, Magriça, Garça, Pink (Pink e Cérebro) e mais alguns muitos que não lembro, fora os erros de fonética por seu curioso nome: Álbêres, Albêrês, Alberico, Alferes, Alteres e por aí vai. Me lembro no mínimo de duas situações curiosas em relação ao seu nome. A primeira foi na entrada de uma boate. Na entrada havia um daqueles seguranças toscos, um Negão imenso, com cordão de prata que parecia uma corrente e cheio de anéis. Na nossa vez na fila o Negão fala:

-Qual seu nome?
-Alberes.
-O que?
-Alberes.
-Tá de brincadeira?
-Não, to não! É Alberes!
O Negão ficou puto, olhou sério pro Macarrão e disse:
-Mermão, ta de sacanagem com a minha cara?
Em seguida pegou a cartela, escreveu Denis e tacou nos peito do Macarrão.
-Pode entrar.

A outra foi no cinema. Estava eu assistindo Sexo, Amor e Traição (Meu Deus, quanto tempo tem!) e estava com uma gatinha do lado. O telefone dela tocou:

-Oi Mãe! To no cinema
Pausa
-Ah Mãe, ta eu, o Felipe, o Renato, o Junior, as meninas e o Álbêres.
Pausa, mas foi uma pausa mais longa. Imagino que a mãe deve ter falado algo do tipo –O que é Álbêres? Ou então, “Como você anda com um sujeito de nome Álbêres?” pois a resposta da menina foi a seguinte:
-É mãe! O Álbêres! Ele é legal!

Aprontávamos todas e agradeço a Deus o bom coração que o Macarrão tem e toda a sua paciência pra me agüentar os meus gritos no futebol. Ele nunca ligou pra nada, inclusive ria de todos os apelidos que numa época eram tantos, que não queríamos mais que acabassem, então, inventei a língua do éres. Tudo era éres, só pra rimar com o nome dele. Bola virava boléres, mesa meséres, casa caséres e por aí vai. Era o Mundo Alberes.

Andava com a gente na época a Maria, uma moça boa, pernão, peitão, bundão e ela era boa até demais, geral tirava uma casquinha da Maria, e comigo, não foi diferente. Um vez fui pra boate, garotão, época de academia, levei a Maria pro carro e ganhei um boquetinho (vai, pra não ficar vulgar, coloquei no diminutivo). A Maria fazia a nossa alegria!
Na semana seguinte, fui o último a chegar na mesma boate, tive um compromisso anterior e já cheguei bêbado, e a galera que já estava lá não estava diferente. Cheguei, falei com todos e a Maria, que não perdia tempo, estava com outro. Foi uma visão linda, Macarrão e Maria grudadinhos.

Na fila, indo embora, paramos nos três pra conversar, após ele dar um beijo daqueles arranca língua na Maria e não me lembro bem o que disse que ela chegou no meu ouvido e falou algo do boquetinho. Macarrão estava do lado e se ligou, me olhando curioso: Qual foi?
Eu tava tão bêbado, que fui colocar outro apelido nele e troquei as bolas. Falei que ela tinha me pagado um boquetéres na semana anterior.

Macarrão foi ficando verde. Não sabia se limpava a boca, se ria do apelido ou se me xingava. Nunca vi o Macarrão tão confuso com uma zoação.

Cuspiu no chão, estufou o peito, me olhou e disse:

-Filho da puta.


(Obrigado pela sua amizade)

Vamos àquele post confuso em que você quer dizer tudo e acaba dizendo nada. Será que as pessoas pensam que namoro é prisão? OK, meu caso é especial e uma situação difícil, porém, o comentário da Guel não foi nesse sentido pois ela não sabe disso. Pior que pensar que namoro é prisão é pensar que estou dando perdidos por aí (é, realmente, quem vê minha situação pensaria sim, até eu admito) sempre falei que não sou do tipo de fazer isso. Sou simples: Ou namoro, ou to solteiro. Simples assim. Se gosto to junto, se não to, pé na bunda e que venha a próxima. Acho que as pessoas têm que viver e não me acho no direito de prender alguém ao meu lado, que poderia estar se curando ou até mesmo arrumando uma outra pessoa com quem dê certo. Mas, nem todos pensam assim, a vida segue... Por sinal, segue mesmo! Hoje tem jogo do Mengo, ta um calor imenso e os amigos já ligaram: -Cabra, clube do Bolinha com cerva gelada! Fim de semana vai ser de Sol, ou seja praia e mais Mengo no Maraca! E vamos nós! O verão ta aí, e não espero que seja como o de 2007/2008. Esse vai ser melhor! E olha que o de 2007/2007 foi bom pra caralho como você podem ver uma pequena parte da citação do meu perfil no Orkut: Enfim, como disse o Paraíba, num dos muitos dias foda de Janeiro, em pleno Teatro Odisséia:

"Mais uma vez, jeans, camiseta, suor, cerveja e risada na madruga! (estávamos bebados, obviamente)Tú é foda. Mas penso, isso é bom pq tenho o cuidado de não "pagar-pau" pra mulher nenhuma (que não o faça merecer) e priorizo sorrisos."

Mais precisamente nessa segunda-feira, voltei a ler. Por sinal, eu devoro livros. Classifico o suspense que estou lendo (até agora), chamado Fim de Jogo, numa escala de 0 a 10 em 6,5. É bonzinho e tal, nada instigante como Dan Brown nem engraçado e sutil como Grogan, mas dá pro gasto. Tem me distraído bem , ou seja, vem cumprindo o propósito que eu reservei pra ele. São 370 páginas e estou lendo a de número 197. Quanto a esse blog, não estranhem se ele mudar de cor radicalmente, ou até de nome. Ta muito “menininho”, pensando bem, ta menininho demais, mas como meu lado perfeccionista ainda é virginiano, vou buscar algo exatamente como quero, nada que me faça mudar provisoriamente pra depois entrar o visual que desejo realmente, então, pode demorar um pouco. A academia ta vindo aí, o gás ta bom e vamos assim, pra frente, porque jacaré que dorme, vira bolsa de madame. Desculpem, eu também tenho o direito de escrever nada com nada.

Vamos àquele post confuso em que você quer dizer tudo e acaba dizendo nada. Será que as pessoas pensam que namoro é prisão? OK, meu caso é especial e uma situação difícil, porém, o comentário da Guel não foi nesse sentido pois ela não sabe disso. Pior que pensar que namoro é prisão é pensar que estou dando perdidos por aí (é, realmente, quem vê minha situação pensaria sim, até eu admito) sempre falei que não sou do tipo de fazer isso. Sou simples: Ou namoro, ou to solteiro. Simples assim. Se gosto to junto, se não to, pé na bunda e que venha a próxima. Acho que as pessoas têm que viver e não me acho no direito de prender alguém ao meu lado, que poderia estar se curando ou até mesmo arrumando uma outra pessoa com quem dê certo. Mas, nem todos pensam assim, a vida segue... Por sinal, segue mesmo! Hoje tem jogo do Mengo, ta um calor imenso e os amigos já ligaram: -Cabra, clube do Bolinha com cerva gelada! Fim de semana vai ser de Sol, ou seja praia e mais Mengo no Maraca! E vamos nós! O verão ta aí, e não espero que seja como o de 2007/2008. Esse vai ser melhor! E olha que o de 2007/2007 foi bom pra caralho como você podem ver uma pequena parte da citação do meu perfil no Orkut: Enfim, como disse o Paraíba, num dos muitos dias foda de Janeiro, em pleno Teatro Odisséia:

"Mais uma vez, jeans, camiseta, suor, cerveja e risada na madruga! (estávamos bebados, obviamente)Tú é foda. Mas penso, isso é bom pq tenho o cuidado de não "pagar-pau" pra mulher nenhuma (que não o faça merecer) e priorizo sorrisos."

Mais precisamente nessa segunda-feira, voltei a ler. Por sinal, eu devoro livros. Classifico o suspense que estou lendo (até agora), chamado Fim de Jogo, numa escala de 0 a 10 em 6,5. É bonzinho e tal, nada instigante como Dan Brown nem engraçado e sutil como Grogan, mas dá pro gasto. Tem me distraído bem , ou seja, vem cumprindo o propósito que eu reservei pra ele. São 370 páginas e estou lendo a de número 197. Quanto a esse blog, não estranhem se ele mudar de cor radicalmente, ou até de nome. Ta muito “menininho”, pensando bem, ta menininho demais, mas como meu lado perfeccionista ainda é virginiano, vou buscar algo exatamente como quero, nada que me faça mudar provisoriamente pra depois entrar o visual que desejo realmente, então, pode demorar um pouco. A academia ta vindo aí, o gás ta bom e vamos assim, pra frente, porque jacaré que dorme, vira bolsa de madame. Desculpem, eu também tenho o direito de escrever nada com nada.

Vamos àquele post confuso em que você quer dizer tudo e acaba dizendo nada. Será que as pessoas pensam que namoro é prisão? OK, meu caso é especial e uma situação difícil, porém, o comentário da Guel não foi nesse sentido pois ela não sabe disso. Pior que pensar que namoro é prisão é pensar que estou dando perdidos por aí (é, realmente, quem vê minha situação pensaria sim, até eu admito) sempre falei que não sou do tipo de fazer isso. Sou simples: Ou namoro, ou to solteiro. Simples assim. Se gosto to junto, se não to, pé na bunda e que venha a próxima. Acho que as pessoas têm que viver e não me acho no direito de prender alguém ao meu lado, que poderia estar se curando ou até mesmo arrumando uma outra pessoa com quem dê certo. Mas, nem todos pensam assim, a vida segue... Por sinal, segue mesmo! Hoje tem jogo do Mengo, ta um calor imenso e os amigos já ligaram: -Cabra, clube do Bolinha com cerva gelada! Fim de semana vai ser de Sol, ou seja praia e mais Mengo no Maraca! E vamos nós! O verão ta aí, e não espero que seja como o de 2007/2008. Esse vai ser melhor! E olha que o de 2007/2007 foi bom pra caralho como você podem ver uma pequena parte da citação do meu perfil no Orkut: Enfim, como disse o Paraíba, num dos muitos dias foda de Janeiro, em pleno Teatro Odisséia:

"Mais uma vez, jeans, camiseta, suor, cerveja e risada na madruga! (estávamos bebados, obviamente)Tú é foda. Mas penso, isso é bom pq tenho o cuidado de não "pagar-pau" pra mulher nenhuma (que não o faça merecer) e priorizo sorrisos."

Mais precisamente nessa segunda-feira, voltei a ler. Por sinal, eu devoro livros. Classifico o suspense que estou lendo (até agora), chamado Fim de Jogo, numa escala de 0 a 10 em 6,5. É bonzinho e tal, nada instigante como Dan Brown nem engraçado e sutil como Grogan, mas dá pro gasto. Tem me distraído bem , ou seja, vem cumprindo o propósito que eu reservei pra ele. São 370 páginas e estou lendo a de número 197. Quanto a esse blog, não estranhem se ele mudar de cor radicalmente, ou até de nome. Ta muito “menininho”, pensando bem, ta menininho demais, mas como meu lado perfeccionista ainda é virginiano, vou buscar algo exatamente como quero, nada que me faça mudar provisoriamente pra depois entrar o visual que desejo realmente, então, pode demorar um pouco. A academia ta vindo aí, o gás ta bom e vamos assim, pra frente, porque jacaré que dorme, vira bolsa de madame. Desculpem, eu também tenho o direito de escrever nada com nada.

Vamos àquele post confuso em que você quer dizer tudo e acaba dizendo nada. Será que as pessoas pensam que namoro é prisão? OK, meu caso é especial e uma situação difícil, porém, o comentário da Guel não foi nesse sentido pois ela não sabe disso. Pior que pensar que namoro é prisão é pensar que estou dando perdidos por aí (é, realmente, quem vê minha situação pensaria sim, até eu admito) sempre falei que não sou do tipo de fazer isso. Sou simples: Ou namoro, ou to solteiro. Simples assim. Se gosto to junto, se não to, pé na bunda e que venha a próxima. Acho que as pessoas têm que viver e não me acho no direito de prender alguém ao meu lado, que poderia estar se curando ou até mesmo arrumando uma outra pessoa com quem dê certo. Mas, nem todos pensam assim, a vida segue... Por sinal, segue mesmo! Hoje tem jogo do Mengo, ta um calor imenso e os amigos já ligaram: -Cabra, clube do Bolinha com cerva gelada! Fim de semana vai ser de Sol, ou seja praia e mais Mengo no Maraca! E vamos nós! O verão ta aí, e não espero que seja como o de 2007/2008. Esse vai ser melhor! E olha que o de 2007/2007 foi bom pra caralho como você podem ver uma pequena parte da citação do meu perfil no Orkut: Enfim, como disse o Paraíba, num dos muitos dias foda de Janeiro, em pleno Teatro Odisséia:

"Mais uma vez, jeans, camiseta, suor, cerveja e risada na madruga! (estávamos bebados, obviamente)Tú é foda. Mas penso, isso é bom pq tenho o cuidado de não "pagar-pau" pra mulher nenhuma (que não o faça merecer) e priorizo sorrisos."

Mais precisamente nessa segunda-feira, voltei a ler. Por sinal, eu devoro livros. Classifico o suspense que estou lendo (até agora), chamado Fim de Jogo, numa escala de 0 a 10 em 6,5. É bonzinho e tal, nada instigante como Dan Brown nem engraçado e sutil como Grogan, mas dá pro gasto. Tem me distraído bem , ou seja, vem cumprindo o propósito que eu reservei pra ele. São 370 páginas e estou lendo a de número 197. Quanto a esse blog, não estranhem se ele mudar de cor radicalmente, ou até de nome. Ta muito “menininho”, pensando bem, ta menininho demais, mas como meu lado perfeccionista ainda é virginiano, vou buscar algo exatamente como quero, nada que me faça mudar provisoriamente pra depois entrar o visual que desejo realmente, então, pode demorar um pouco. A academia ta vindo aí, o gás ta bom e vamos assim, pra frente, porque jacaré que dorme, vira bolsa de madame. Desculpem, eu também tenho o direito de escrever nada com nada.

QUEM: A fama de namorador te aborrece?
RICO MANSUR: Ser namorador não me constrange nem me envaidece. Eu gosto de mulher bonita, mas a beleza tem um prazo de validade. Se a mulher não tem o mínimo de conteúdo, ninguém agüenta. Mas não namoraria uma mulher feia. Pergunte para 100 homens se eles gostam de mulher feia. Se eles forem sinceros, você vai escutar de 90 que beleza é importante. Eu não tenho medo de dizer isso, as pessoas é que não são verdadeiras em muitas situações

QUEM: A fama de namorador te aborrece?
RICO MANSUR: Ser namorador não me constrange nem me envaidece. Eu gosto de mulher bonita, mas a beleza tem um prazo de validade. Se a mulher não tem o mínimo de conteúdo, ninguém agüenta. Mas não namoraria uma mulher feia. Pergunte para 100 homens se eles gostam de mulher feia. Se eles forem sinceros, você vai escutar de 90 que beleza é importante. Eu não tenho medo de dizer isso, as pessoas é que não são verdadeiras em muitas situações

QUEM: A fama de namorador te aborrece?
RICO MANSUR: Ser namorador não me constrange nem me envaidece. Eu gosto de mulher bonita, mas a beleza tem um prazo de validade. Se a mulher não tem o mínimo de conteúdo, ninguém agüenta. Mas não namoraria uma mulher feia. Pergunte para 100 homens se eles gostam de mulher feia. Se eles forem sinceros, você vai escutar de 90 que beleza é importante. Eu não tenho medo de dizer isso, as pessoas é que não são verdadeiras em muitas situações

QUEM: A fama de namorador te aborrece?
RICO MANSUR: Ser namorador não me constrange nem me envaidece. Eu gosto de mulher bonita, mas a beleza tem um prazo de validade. Se a mulher não tem o mínimo de conteúdo, ninguém agüenta. Mas não namoraria uma mulher feia. Pergunte para 100 homens se eles gostam de mulher feia. Se eles forem sinceros, você vai escutar de 90 que beleza é importante. Eu não tenho medo de dizer isso, as pessoas é que não são verdadeiras em muitas situações

Eu teria que escrever sobre ontem. Uma odisséia: Completa! Fim do mês, eu to literalmente sem um puto no bolso, literalmente literal mesmo. Muitas pessoas não usam essa palavra corretamente. Quando ouço “Eu literalmente morri de rir” juro que me pergunto na mesma hora como deve ter sido a viagem desse ser até o outro lado e mais ainda, como fez pra voltar à vida. Então, meu literalmente é literal mesmo. Estava com R$10,00 pilas no bolso. Jogo do Mengo, puta que pariu, eu tenho que ver o jogo do Mengo! Aniversário do Léo Moura, vindo de vitória em cima do Bacalhau, em cima do Coxa, time que eu detesto da cidade que eu detesto, ou seja, eu te-nho que ver o jogo do Mengo. Ainda comentei com minha namorada: Amor, quero ir a esse jogo. Niver do Léo Moura, acho que ele vai comer a bola. Incrível que eu nem lembrei que tava sem grana, eu queria era ir. Ontem, acordei, abri a carteira e não houve nenhuma mágica. Caralho, como assim? Eu havia conversado com Deus na noite anterior: Faça-me o favor meu Senhor! Amanhã, jogo do Mengo, eu preciso ir, to sem uma papeleta no bolso! Se teu filho multiplicou pães, porra, me multiplique papel! Nem faço questão que a multiplicação seja de milhões! E ai do Senhor se não o fizer!
Acho que ele estava ocupado, ou sei lá... devem ter mais pessoas ai pedindo a multiplicação dos pontos pro Bacalhau. Sabe como é né? Deus, Jesus, Moises, peixe, bacalhau... é bíblico. Acho que ele voltou as atenções pra outro lado. Só sei que acordei, olhei minha carteira e soltei um “pu-ta-qué-ô-pa-ri-u-u”, é hoje e nada de multiplicação das papeletas. Abri meu notebook às 8:00 da manhã enquanto fazia hora pra acordar a Manu e pensei: “Cara, tem o João, o médico da CBF, amigo do Fernando que vez em quando arruma pra gente”. Orkut, Orkut, Orkut: Coé Vagabundo! Maraca hoje? Liga pro João aê! Te ligo na hora do almoço. Deixei o recado e seja o que Deus quiser... (já havia voltado a atenção pro Mengo novamente, logo, esqueci que ele não multiplicou minhas papeletas, e lá estava eu, contando com ele novamente). Procurei minha camisa do Mengo, exatamente a que eu fui em nossa vitória mais importante, que foi Fla x Grêmio. "Fui com o Fernando, com aquela camisa, com o boné bege então, tenho que ir com a mesmíssima roupa novamente. Cara, cadê a camisa? Fui pro futebol segunda com ela e como foi um time de camisa e outro sem, eu joguei sem camisa, era pra ela estar no puff do meu quarto, limpinha. Hum, vejamos, minha mãe limpou o quarto ontem... Ah! Ela deve ter confundido com roupa suja!”

Corri até o cesto, e lá estava ela, imponente, como se empurrasse todas as outras roupas de cima dela dizendo: Eu sou um Manto! Como se atrevem a espremer a realeza?
Resgatei minha querida dali e sem pensar dobrei-a e coloquei dentro da mochila, junto com o boné. Cheguei no trabalho, liguei pro Fernando: Sua chamada está sendo encaminhada para caixa...ploft! Tomar no cu! Fernando não atendeu. Vou pular aquele portão, mas eu vejo o Mengo! No MSN, durante todo o dia, parece que pra provocar, foram zilhões de perguntas: E aí cara? Vai hoje?
Os Curitibanos falaram o dia inteiro: Daí freguês é hoje! Eu rangia os dentes do outro lado da tela: É, é hoje filho da puta!
Trim trim trim (onomatopéia)

–Faaaaaaaaaaala vagabundo! Vamo pro Maraca?
-Coéeeeeeeee! Conseguiu falar com o João?
-Consegui! 19:30 lá no portão 18 que ele vai tentar arrumar 2 ingressos.
-Valeeeeu! Abraço

Trabalhei feliz da vida! O dia foi tranqüilo, sem maiores problemas aqui no trabalho, nenhum usuário enchendo o saco. Falei no meio do dia com a Manu, que deu uma crise boba de ciúmes, mas foi light, coisa leve, apesar dela ter feito exatamente a mesma coisa que ela acha que eu fiz, ter insinuado que eu a poderia trair, meu estado de espírito estava elevado, pois logo mais, iria ao Maraca ver o Mengo:

-Amor, deixa disso, eu te amo! Ela é feia, tem celulite, não tem o dente da frente e é vascaína... Sem chances!
-Tá bom Feu! A amiga do pai do meu primo por parte de mãe que é casado com aquela minha prima por parte de pai que eu te falo muito, a Flora, também era feia, tinha celulite, não tinha o dente da frente e era vascaína nem nem por isso deixou de ficar com o Gerivam, que na época era comprometido e dizia amar a mulher dele, que era irmã da Flora!
-Nossa amor! Que safada essa Flora hein! Pegou o cunhado!
-Não foi a Flora burro! Foi a amiga do pai do meu primo por parte de mãe que é casado com aquela minha prima por parte de pai!
-Ah, entendi Vida... Ah, eu te amo, e não vou fazer igual a Flora ok!? Te garanto!
-Preciso ir, beijo e tchau!

E saiu do MSN assim... Mulheres... Fiz um mimo no Orkut dela e seguiu-se o dia!

Às 17:50 hrs, exatamente 17:50, faltando 10 minutos pra eu ir embora, mais ou menos 6 servidores foram desligados aqui! Putz, não vou ao jogo! 6 servidores ao mesmo tempo é muuuuita coisa! Corri pra ver a causa e descobri que a fonte de energia que liga os 6 queimou! Bom, menos mau... Vou arrumar outra fonte e vou-me embora! Liguei rapidamente em outros 6 e quando foi 18:15 já havia comprovado que todos estavam funcionando! Peguei a camisa do Mengo na mochila, corri pro banheiro e troquei de roupa! Cara, o banheiro tava fedendo tanto, que parecia aqueles vestiários de colégio publico em que o cheiro de meia molhada fica insuportável! Fiz uma pequena nota mental: “Acho que a tia do banheiro não ta dando conta de limpar tudo na empresa. Que fedor!” Entrei na minha sala, passei perfume e entrei no elevador lotado. Fiquei bem no centro e to vendo as pessoas torcerem o nariz pra mim: “Vão se foder seus bastardos! O que é que há de errado em sair com a camisa do Mengo da empresa? To indo ao Maracanã direto!”

Corri pro ponto e peguei o 464, esse me deixa na cara do gol. Assim que entrei, encontrei o Saca, um colega de infância, o qual encontrei também na semana passada antes da derrota pro Galo por 3 x 0 e jurei nunca mais ver um jogo ao lado dele.
Soltei um puta que pariu mentalmente, respirei fundo e o cumprimentei. Seria um mau presságio? Já eram 18:40 e o ônibus não havia andado nem 2 quarteirões tamanho era o engarrafamento. Resolvi sentar-me ao lado de uma moça que estava sentada próximo ao Saca pra bater papo com ele. A moça também virou de lado. Pensei: -Que filha da puta, vira a cara pra mim e ainda ta fedendo! E porra, ta fedendo igual ao banheiro da minha empresa! Jogando conversa fora com o Saca, ele chega ao meu ouvido e diz:

-Cara, tu ta fedendo pra caralho!
-Serio?
-Juro!
-Porra, então esse é o maldito cheiro que to sentindo desde que saí do trabalho! Pior que isso só deixar o Vandinho no banco pra entrar com Obina!

Maluco, eu cheirei a minha camisa, putaquepariucaralho! Que cheiro era aquele? Acho que todas as roupas sujas do cesto acharam de impregnar meu manto! Pra piorar, o ônibus não andava e eu tinha que encontrar o Fernando e o João antes das 19:30 no portão 18 pra poder entrar com eles de carro dentro do Maraca.

-Felipe, vamos saltar e vamos de Metrô?
-Tá louco Saca? Fedendo do jeito que to, vamos ter que pegar a linha 2 e nego vai querer me bater cara!
-Ah, que se foda... eu não ligo! To bêbado mesmo!

A idéia do saca foi boa, mas isso seria companheirismo demais e eu queria despachá-lo, pois da ultima vez que vi o jogo com ele o Mengo tomou de 3.
Resolvemos saltar no primeiro ponto da praia de Botafogo e saímos correndo pra estação do Metrô. Pensem, 2 caras vestidos de camisa do Flamengo, um bêbado, um fedendo, os dois de boné e correndo por Botafogo. Cara, foi o pânico né? Eu ia passando e ia notando os seguranças de loja metendo a mão na pistola já preparados.

O metrô já na linha 1 tava cheio, mas muita coisa. E Saca foi rindo das pessoas que chegavam perto de mim e viravam de costas ou tentavam sair de perto por causa do fedor. Teve uma tiazinha que entrou, nos olhou ali próximos a porta e falou sagazmente:

-Oba, vou ficar aqui perto de vocês então que ninguém me pertuba!
Saca respondeu:
-Ficar a Sra pode, não sei é quanto tempo vai agüentar.

Começamos a rir e ela também não demorou muito a entender a piada.
Ele ainda disse que 2 colegiais conversando nas minhas costas comentaram:

-Ele é literalmente um Urubu!
(filha da puta, não sabe usar a palavra!)


Resolvi fazer uma proposta ao Saca:

-Saca, tenho que estar 19:30 lá cara, a linha 2 é mais cheia ainda, vamos saltar na Afonso Pena e vamos andando até o Maraca comigo?
-Andando não cara! Correndo então, pq to sem ingresso!
(ali meus olhos brilharam e eu vi a chance de despachá-lo)
-Putz cara! Eu também to! Sô que dependo de um amigo que vou encontrar no 18 enquanto você vai pra bilheteria comprar! Não vai rolar de vermos juntos! -É! Vai Sr difícil! Mas tem nada não! Vamos vencer, mesmo que vejamos separados! -OK, então vamos saltar e vamos correndo!

Saltei do metrô, e nego faltou soltar fogos lá dentro. Cheguei a ouvir uns “Graças a Deus” “Vai fedido” “Adeus cheiroso” e coisas desse tipo, mas não dei ouvidos! Sou um ser superior com aquele Manto, mesmo que ele esteja com cheiro de chulé. Saímos correndo pro Maraca. Resultado: Cheguei todo suado e fedendo mais ainda. Eu juro, tava me sentindo um gambá! Fernando me ligou e já estava me esperando lá na calçada da fama, porém, o João ainda não tinha arrumado os ingressos. Cumprimentei o Fernando com um breve aperto de mão e ele me perguntou o que havia de errado, já que sempre dou um caloroso abraço nos meus amigos. Disse baixinho pra ele:

-Cara, foi mal. To fedendo pra caralho.

Como amigo é tudo filho da puta, ele riu e já espalhou!

–João, hoje a vitória é nossa! O urubu veio em pessoa aqui no Maraca!

Alguns minutos passaram-se e João colocou a gente pra dentro, nas especiais. Todo mundo bonitinho, arrumadinho, cheirosinho e eu, fedendo. Sentamos na ponta pra que somente ele sentisse o fedor e eu ficasse no corredor. Olhei pra baixo e comentei:

-Fernando, aquele ali é meu barbeiro cara! Eu tenho que tirar uma foto com meu barbeiro! Putz, Maracanã em plena quinta, nas especiais e encontrar teu barbeiro? É um bom presságio!

Eu tinha que compensar o mau presságio de ter encontrado o saca no ônibus! Chamei o Agenor e batemos uma foto logo após o quarto gol. Notei que ele também torceu o nariz, mas a goleada já tava desenhada, nem liguei.

Esse jogo foi só alegria: Obina estava em noite de Rei, o Negão jogou tanto que eu ria tamanho era seu folclore. Só faltou fazer chover. Lembrei de Nelson Rodrigues ao descrever as tardes de domingo quando Garrincha pegava na bola e o Maracanã tinha apenas um som. Obina tocava nela e a torcida toda cantava, a cada drible, a cada passe. No primeiro gol, a defesa do Coxa tocava a bola quando ele desesperadamente correu atrás, do nada, sofreu um pênalti. 1 x 0 Fla, Gol de Moura e o Maraca foi abaixo com os cantos de parabéns pra você no dia do seu aniversário. O Anjo Negro recebeu uma bola do Kleberson, na marca do pênalti. Dominou, bateu seco, no canto. Que golaço. 2 x 0 Mengo. Cara, ele foi a linha de fundo, deu um drible que nem eu entendi, a galera foi a loucura. A noite era mesmo dele, e eu além de estar fedendo, queimei a língua! No 4 x 0 O Negão roubou a bola, passou por 2 na velocidade e rolou pra Maxi fazer. Fui a loucura! Nessa hora estava filmando o canto da torcida ainda embalada pelo terceiro gol e aí não sei o que fiz que parei o vídeo sem querer. No quinto, recebeu a bola na área, brigou com 3 e a jogada resultou em outro pênalti. A Galera ensaiou o grito de Obina, mas somos realmente surreais! Lembramos de Bruno e gritamos o nome do nosso goleiro 5 x 0 pro Mengo!

Fui pra casa feliz (e fedendo...)

No fim, vi que Deus não havia esquecido da gente. João mais uma vez arrumou ingresso, de especial, numa goleada! Vi que eu Deus também não era Tricolor, pois o João é Flamenguista! Abenção João de Deus!

Eu teria que escrever sobre ontem. Uma odisséia: Completa! Fim do mês, eu to literalmente sem um puto no bolso, literalmente literal mesmo. Muitas pessoas não usam essa palavra corretamente. Quando ouço “Eu literalmente morri de rir” juro que me pergunto na mesma hora como deve ter sido a viagem desse ser até o outro lado e mais ainda, como fez pra voltar à vida. Então, meu literalmente é literal mesmo. Estava com R$10,00 pilas no bolso. Jogo do Mengo, puta que pariu, eu tenho que ver o jogo do Mengo! Aniversário do Léo Moura, vindo de vitória em cima do Bacalhau, em cima do Coxa, time que eu detesto da cidade que eu detesto, ou seja, eu te-nho que ver o jogo do Mengo. Ainda comentei com minha namorada: Amor, quero ir a esse jogo. Niver do Léo Moura, acho que ele vai comer a bola. Incrível que eu nem lembrei que tava sem grana, eu queria era ir. Ontem, acordei, abri a carteira e não houve nenhuma mágica. Caralho, como assim? Eu havia conversado com Deus na noite anterior: Faça-me o favor meu Senhor! Amanhã, jogo do Mengo, eu preciso ir, to sem uma papeleta no bolso! Se teu filho multiplicou pães, porra, me multiplique papel! Nem faço questão que a multiplicação seja de milhões! E ai do Senhor se não o fizer!
Acho que ele estava ocupado, ou sei lá... devem ter mais pessoas ai pedindo a multiplicação dos pontos pro Bacalhau. Sabe como é né? Deus, Jesus, Moises, peixe, bacalhau... é bíblico. Acho que ele voltou as atenções pra outro lado. Só sei que acordei, olhei minha carteira e soltei um “pu-ta-qué-ô-pa-ri-u-u”, é hoje e nada de multiplicação das papeletas. Abri meu notebook às 8:00 da manhã enquanto fazia hora pra acordar a Manu e pensei: “Cara, tem o João, o médico da CBF, amigo do Fernando que vez em quando arruma pra gente”. Orkut, Orkut, Orkut: Coé Vagabundo! Maraca hoje? Liga pro João aê! Te ligo na hora do almoço. Deixei o recado e seja o que Deus quiser... (já havia voltado a atenção pro Mengo novamente, logo, esqueci que ele não multiplicou minhas papeletas, e lá estava eu, contando com ele novamente). Procurei minha camisa do Mengo, exatamente a que eu fui em nossa vitória mais importante, que foi Fla x Grêmio. "Fui com o Fernando, com aquela camisa, com o boné bege então, tenho que ir com a mesmíssima roupa novamente. Cara, cadê a camisa? Fui pro futebol segunda com ela e como foi um time de camisa e outro sem, eu joguei sem camisa, era pra ela estar no puff do meu quarto, limpinha. Hum, vejamos, minha mãe limpou o quarto ontem... Ah! Ela deve ter confundido com roupa suja!”

Corri até o cesto, e lá estava ela, imponente, como se empurrasse todas as outras roupas de cima dela dizendo: Eu sou um Manto! Como se atrevem a espremer a realeza?
Resgatei minha querida dali e sem pensar dobrei-a e coloquei dentro da mochila, junto com o boné. Cheguei no trabalho, liguei pro Fernando: Sua chamada está sendo encaminhada para caixa...ploft! Tomar no cu! Fernando não atendeu. Vou pular aquele portão, mas eu vejo o Mengo! No MSN, durante todo o dia, parece que pra provocar, foram zilhões de perguntas: E aí cara? Vai hoje?
Os Curitibanos falaram o dia inteiro: Daí freguês é hoje! Eu rangia os dentes do outro lado da tela: É, é hoje filho da puta!
Trim trim trim (onomatopéia)

–Faaaaaaaaaaala vagabundo! Vamo pro Maraca?
-Coéeeeeeeee! Conseguiu falar com o João?
-Consegui! 19:30 lá no portão 18 que ele vai tentar arrumar 2 ingressos.
-Valeeeeu! Abraço

Trabalhei feliz da vida! O dia foi tranqüilo, sem maiores problemas aqui no trabalho, nenhum usuário enchendo o saco. Falei no meio do dia com a Manu, que deu uma crise boba de ciúmes, mas foi light, coisa leve, apesar dela ter feito exatamente a mesma coisa que ela acha que eu fiz, ter insinuado que eu a poderia trair, meu estado de espírito estava elevado, pois logo mais, iria ao Maraca ver o Mengo:

-Amor, deixa disso, eu te amo! Ela é feia, tem celulite, não tem o dente da frente e é vascaína... Sem chances!
-Tá bom Feu! A amiga do pai do meu primo por parte de mãe que é casado com aquela minha prima por parte de pai que eu te falo muito, a Flora, também era feia, tinha celulite, não tinha o dente da frente e era vascaína nem nem por isso deixou de ficar com o Gerivam, que na época era comprometido e dizia amar a mulher dele, que era irmã da Flora!
-Nossa amor! Que safada essa Flora hein! Pegou o cunhado!
-Não foi a Flora burro! Foi a amiga do pai do meu primo por parte de mãe que é casado com aquela minha prima por parte de pai!
-Ah, entendi Vida... Ah, eu te amo, e não vou fazer igual a Flora ok!? Te garanto!
-Preciso ir, beijo e tchau!

E saiu do MSN assim... Mulheres... Fiz um mimo no Orkut dela e seguiu-se o dia!

Às 17:50 hrs, exatamente 17:50, faltando 10 minutos pra eu ir embora, mais ou menos 6 servidores foram desligados aqui! Putz, não vou ao jogo! 6 servidores ao mesmo tempo é muuuuita coisa! Corri pra ver a causa e descobri que a fonte de energia que liga os 6 queimou! Bom, menos mau... Vou arrumar outra fonte e vou-me embora! Liguei rapidamente em outros 6 e quando foi 18:15 já havia comprovado que todos estavam funcionando! Peguei a camisa do Mengo na mochila, corri pro banheiro e troquei de roupa! Cara, o banheiro tava fedendo tanto, que parecia aqueles vestiários de colégio publico em que o cheiro de meia molhada fica insuportável! Fiz uma pequena nota mental: “Acho que a tia do banheiro não ta dando conta de limpar tudo na empresa. Que fedor!” Entrei na minha sala, passei perfume e entrei no elevador lotado. Fiquei bem no centro e to vendo as pessoas torcerem o nariz pra mim: “Vão se foder seus bastardos! O que é que há de errado em sair com a camisa do Mengo da empresa? To indo ao Maracanã direto!”

Corri pro ponto e peguei o 464, esse me deixa na cara do gol. Assim que entrei, encontrei o Saca, um colega de infância, o qual encontrei também na semana passada antes da derrota pro Galo por 3 x 0 e jurei nunca mais ver um jogo ao lado dele.
Soltei um puta que pariu mentalmente, respirei fundo e o cumprimentei. Seria um mau presságio? Já eram 18:40 e o ônibus não havia andado nem 2 quarteirões tamanho era o engarrafamento. Resolvi sentar-me ao lado de uma moça que estava sentada próximo ao Saca pra bater papo com ele. A moça também virou de lado. Pensei: -Que filha da puta, vira a cara pra mim e ainda ta fedendo! E porra, ta fedendo igual ao banheiro da minha empresa! Jogando conversa fora com o Saca, ele chega ao meu ouvido e diz:

-Cara, tu ta fedendo pra caralho!
-Serio?
-Juro!
-Porra, então esse é o maldito cheiro que to sentindo desde que saí do trabalho! Pior que isso só deixar o Vandinho no banco pra entrar com Obina!

Maluco, eu cheirei a minha camisa, putaquepariucaralho! Que cheiro era aquele? Acho que todas as roupas sujas do cesto acharam de impregnar meu manto! Pra piorar, o ônibus não andava e eu tinha que encontrar o Fernando e o João antes das 19:30 no portão 18 pra poder entrar com eles de carro dentro do Maraca.

-Felipe, vamos saltar e vamos de Metrô?
-Tá louco Saca? Fedendo do jeito que to, vamos ter que pegar a linha 2 e nego vai querer me bater cara!
-Ah, que se foda... eu não ligo! To bêbado mesmo!

A idéia do saca foi boa, mas isso seria companheirismo demais e eu queria despachá-lo, pois da ultima vez que vi o jogo com ele o Mengo tomou de 3.
Resolvemos saltar no primeiro ponto da praia de Botafogo e saímos correndo pra estação do Metrô. Pensem, 2 caras vestidos de camisa do Flamengo, um bêbado, um fedendo, os dois de boné e correndo por Botafogo. Cara, foi o pânico né? Eu ia passando e ia notando os seguranças de loja metendo a mão na pistola já preparados.

O metrô já na linha 1 tava cheio, mas muita coisa. E Saca foi rindo das pessoas que chegavam perto de mim e viravam de costas ou tentavam sair de perto por causa do fedor. Teve uma tiazinha que entrou, nos olhou ali próximos a porta e falou sagazmente:

-Oba, vou ficar aqui perto de vocês então que ninguém me pertuba!
Saca respondeu:
-Ficar a Sra pode, não sei é quanto tempo vai agüentar.

Começamos a rir e ela também não demorou muito a entender a piada.
Ele ainda disse que 2 colegiais conversando nas minhas costas comentaram:

-Ele é literalmente um Urubu!
(filha da puta, não sabe usar a palavra!)


Resolvi fazer uma proposta ao Saca:

-Saca, tenho que estar 19:30 lá cara, a linha 2 é mais cheia ainda, vamos saltar na Afonso Pena e vamos andando até o Maraca comigo?
-Andando não cara! Correndo então, pq to sem ingresso!
(ali meus olhos brilharam e eu vi a chance de despachá-lo)
-Putz cara! Eu também to! Sô que dependo de um amigo que vou encontrar no 18 enquanto você vai pra bilheteria comprar! Não vai rolar de vermos juntos! -É! Vai Sr difícil! Mas tem nada não! Vamos vencer, mesmo que vejamos separados! -OK, então vamos saltar e vamos correndo!

Saltei do metrô, e nego faltou soltar fogos lá dentro. Cheguei a ouvir uns “Graças a Deus” “Vai fedido” “Adeus cheiroso” e coisas desse tipo, mas não dei ouvidos! Sou um ser superior com aquele Manto, mesmo que ele esteja com cheiro de chulé. Saímos correndo pro Maraca. Resultado: Cheguei todo suado e fedendo mais ainda. Eu juro, tava me sentindo um gambá! Fernando me ligou e já estava me esperando lá na calçada da fama, porém, o João ainda não tinha arrumado os ingressos. Cumprimentei o Fernando com um breve aperto de mão e ele me perguntou o que havia de errado, já que sempre dou um caloroso abraço nos meus amigos. Disse baixinho pra ele:

-Cara, foi mal. To fedendo pra caralho.

Como amigo é tudo filho da puta, ele riu e já espalhou!

–João, hoje a vitória é nossa! O urubu veio em pessoa aqui no Maraca!

Alguns minutos passaram-se e João colocou a gente pra dentro, nas especiais. Todo mundo bonitinho, arrumadinho, cheirosinho e eu, fedendo. Sentamos na ponta pra que somente ele sentisse o fedor e eu ficasse no corredor. Olhei pra baixo e comentei:

-Fernando, aquele ali é meu barbeiro cara! Eu tenho que tirar uma foto com meu barbeiro! Putz, Maracanã em plena quinta, nas especiais e encontrar teu barbeiro? É um bom presságio!

Eu tinha que compensar o mau presságio de ter encontrado o saca no ônibus! Chamei o Agenor e batemos uma foto logo após o quarto gol. Notei que ele também torceu o nariz, mas a goleada já tava desenhada, nem liguei.

Esse jogo foi só alegria: Obina estava em noite de Rei, o Negão jogou tanto que eu ria tamanho era seu folclore. Só faltou fazer chover. Lembrei de Nelson Rodrigues ao descrever as tardes de domingo quando Garrincha pegava na bola e o Maracanã tinha apenas um som. Obina tocava nela e a torcida toda cantava, a cada drible, a cada passe. No primeiro gol, a defesa do Coxa tocava a bola quando ele desesperadamente correu atrás, do nada, sofreu um pênalti. 1 x 0 Fla, Gol de Moura e o Maraca foi abaixo com os cantos de parabéns pra você no dia do seu aniversário. O Anjo Negro recebeu uma bola do Kleberson, na marca do pênalti. Dominou, bateu seco, no canto. Que golaço. 2 x 0 Mengo. Cara, ele foi a linha de fundo, deu um drible que nem eu entendi, a galera foi a loucura. A noite era mesmo dele, e eu além de estar fedendo, queimei a língua! No 4 x 0 O Negão roubou a bola, passou por 2 na velocidade e rolou pra Maxi fazer. Fui a loucura! Nessa hora estava filmando o canto da torcida ainda embalada pelo terceiro gol e aí não sei o que fiz que parei o vídeo sem querer. No quinto, recebeu a bola na área, brigou com 3 e a jogada resultou em outro pênalti. A Galera ensaiou o grito de Obina, mas somos realmente surreais! Lembramos de Bruno e gritamos o nome do nosso goleiro 5 x 0 pro Mengo!

Fui pra casa feliz (e fedendo...)

No fim, vi que Deus não havia esquecido da gente. João mais uma vez arrumou ingresso, de especial, numa goleada! Vi que eu Deus também não era Tricolor, pois o João é Flamenguista! Abenção João de Deus!

Eu teria que escrever sobre ontem. Uma odisséia: Completa! Fim do mês, eu to literalmente sem um puto no bolso, literalmente literal mesmo. Muitas pessoas não usam essa palavra corretamente. Quando ouço “Eu literalmente morri de rir” juro que me pergunto na mesma hora como deve ter sido a viagem desse ser até o outro lado e mais ainda, como fez pra voltar à vida. Então, meu literalmente é literal mesmo. Estava com R$10,00 pilas no bolso. Jogo do Mengo, puta que pariu, eu tenho que ver o jogo do Mengo! Aniversário do Léo Moura, vindo de vitória em cima do Bacalhau, em cima do Coxa, time que eu detesto da cidade que eu detesto, ou seja, eu te-nho que ver o jogo do Mengo. Ainda comentei com minha namorada: Amor, quero ir a esse jogo. Niver do Léo Moura, acho que ele vai comer a bola. Incrível que eu nem lembrei que tava sem grana, eu queria era ir. Ontem, acordei, abri a carteira e não houve nenhuma mágica. Caralho, como assim? Eu havia conversado com Deus na noite anterior: Faça-me o favor meu Senhor! Amanhã, jogo do Mengo, eu preciso ir, to sem uma papeleta no bolso! Se teu filho multiplicou pães, porra, me multiplique papel! Nem faço questão que a multiplicação seja de milhões! E ai do Senhor se não o fizer!
Acho que ele estava ocupado, ou sei lá... devem ter mais pessoas ai pedindo a multiplicação dos pontos pro Bacalhau. Sabe como é né? Deus, Jesus, Moises, peixe, bacalhau... é bíblico. Acho que ele voltou as atenções pra outro lado. Só sei que acordei, olhei minha carteira e soltei um “pu-ta-qué-ô-pa-ri-u-u”, é hoje e nada de multiplicação das papeletas. Abri meu notebook às 8:00 da manhã enquanto fazia hora pra acordar a Manu e pensei: “Cara, tem o João, o médico da CBF, amigo do Fernando que vez em quando arruma pra gente”. Orkut, Orkut, Orkut: Coé Vagabundo! Maraca hoje? Liga pro João aê! Te ligo na hora do almoço. Deixei o recado e seja o que Deus quiser... (já havia voltado a atenção pro Mengo novamente, logo, esqueci que ele não multiplicou minhas papeletas, e lá estava eu, contando com ele novamente). Procurei minha camisa do Mengo, exatamente a que eu fui em nossa vitória mais importante, que foi Fla x Grêmio. "Fui com o Fernando, com aquela camisa, com o boné bege então, tenho que ir com a mesmíssima roupa novamente. Cara, cadê a camisa? Fui pro futebol segunda com ela e como foi um time de camisa e outro sem, eu joguei sem camisa, era pra ela estar no puff do meu quarto, limpinha. Hum, vejamos, minha mãe limpou o quarto ontem... Ah! Ela deve ter confundido com roupa suja!”

Corri até o cesto, e lá estava ela, imponente, como se empurrasse todas as outras roupas de cima dela dizendo: Eu sou um Manto! Como se atrevem a espremer a realeza?
Resgatei minha querida dali e sem pensar dobrei-a e coloquei dentro da mochila, junto com o boné. Cheguei no trabalho, liguei pro Fernando: Sua chamada está sendo encaminhada para caixa...ploft! Tomar no cu! Fernando não atendeu. Vou pular aquele portão, mas eu vejo o Mengo! No MSN, durante todo o dia, parece que pra provocar, foram zilhões de perguntas: E aí cara? Vai hoje?
Os Curitibanos falaram o dia inteiro: Daí freguês é hoje! Eu rangia os dentes do outro lado da tela: É, é hoje filho da puta!
Trim trim trim (onomatopéia)

–Faaaaaaaaaaala vagabundo! Vamo pro Maraca?
-Coéeeeeeeee! Conseguiu falar com o João?
-Consegui! 19:30 lá no portão 18 que ele vai tentar arrumar 2 ingressos.
-Valeeeeu! Abraço

Trabalhei feliz da vida! O dia foi tranqüilo, sem maiores problemas aqui no trabalho, nenhum usuário enchendo o saco. Falei no meio do dia com a Manu, que deu uma crise boba de ciúmes, mas foi light, coisa leve, apesar dela ter feito exatamente a mesma coisa que ela acha que eu fiz, ter insinuado que eu a poderia trair, meu estado de espírito estava elevado, pois logo mais, iria ao Maraca ver o Mengo:

-Amor, deixa disso, eu te amo! Ela é feia, tem celulite, não tem o dente da frente e é vascaína... Sem chances!
-Tá bom Feu! A amiga do pai do meu primo por parte de mãe que é casado com aquela minha prima por parte de pai que eu te falo muito, a Flora, também era feia, tinha celulite, não tinha o dente da frente e era vascaína nem nem por isso deixou de ficar com o Gerivam, que na época era comprometido e dizia amar a mulher dele, que era irmã da Flora!
-Nossa amor! Que safada essa Flora hein! Pegou o cunhado!
-Não foi a Flora burro! Foi a amiga do pai do meu primo por parte de mãe que é casado com aquela minha prima por parte de pai!
-Ah, entendi Vida... Ah, eu te amo, e não vou fazer igual a Flora ok!? Te garanto!
-Preciso ir, beijo e tchau!

E saiu do MSN assim... Mulheres... Fiz um mimo no Orkut dela e seguiu-se o dia!

Às 17:50 hrs, exatamente 17:50, faltando 10 minutos pra eu ir embora, mais ou menos 6 servidores foram desligados aqui! Putz, não vou ao jogo! 6 servidores ao mesmo tempo é muuuuita coisa! Corri pra ver a causa e descobri que a fonte de energia que liga os 6 queimou! Bom, menos mau... Vou arrumar outra fonte e vou-me embora! Liguei rapidamente em outros 6 e quando foi 18:15 já havia comprovado que todos estavam funcionando! Peguei a camisa do Mengo na mochila, corri pro banheiro e troquei de roupa! Cara, o banheiro tava fedendo tanto, que parecia aqueles vestiários de colégio publico em que o cheiro de meia molhada fica insuportável! Fiz uma pequena nota mental: “Acho que a tia do banheiro não ta dando conta de limpar tudo na empresa. Que fedor!” Entrei na minha sala, passei perfume e entrei no elevador lotado. Fiquei bem no centro e to vendo as pessoas torcerem o nariz pra mim: “Vão se foder seus bastardos! O que é que há de errado em sair com a camisa do Mengo da empresa? To indo ao Maracanã direto!”

Corri pro ponto e peguei o 464, esse me deixa na cara do gol. Assim que entrei, encontrei o Saca, um colega de infância, o qual encontrei também na semana passada antes da derrota pro Galo por 3 x 0 e jurei nunca mais ver um jogo ao lado dele.
Soltei um puta que pariu mentalmente, respirei fundo e o cumprimentei. Seria um mau presságio? Já eram 18:40 e o ônibus não havia andado nem 2 quarteirões tamanho era o engarrafamento. Resolvi sentar-me ao lado de uma moça que estava sentada próximo ao Saca pra bater papo com ele. A moça também virou de lado. Pensei: -Que filha da puta, vira a cara pra mim e ainda ta fedendo! E porra, ta fedendo igual ao banheiro da minha empresa! Jogando conversa fora com o Saca, ele chega ao meu ouvido e diz:

-Cara, tu ta fedendo pra caralho!
-Serio?
-Juro!
-Porra, então esse é o maldito cheiro que to sentindo desde que saí do trabalho! Pior que isso só deixar o Vandinho no banco pra entrar com Obina!

Maluco, eu cheirei a minha camisa, putaquepariucaralho! Que cheiro era aquele? Acho que todas as roupas sujas do cesto acharam de impregnar meu manto! Pra piorar, o ônibus não andava e eu tinha que encontrar o Fernando e o João antes das 19:30 no portão 18 pra poder entrar com eles de carro dentro do Maraca.

-Felipe, vamos saltar e vamos de Metrô?
-Tá louco Saca? Fedendo do jeito que to, vamos ter que pegar a linha 2 e nego vai querer me bater cara!
-Ah, que se foda... eu não ligo! To bêbado mesmo!

A idéia do saca foi boa, mas isso seria companheirismo demais e eu queria despachá-lo, pois da ultima vez que vi o jogo com ele o Mengo tomou de 3.
Resolvemos saltar no primeiro ponto da praia de Botafogo e saímos correndo pra estação do Metrô. Pensem, 2 caras vestidos de camisa do Flamengo, um bêbado, um fedendo, os dois de boné e correndo por Botafogo. Cara, foi o pânico né? Eu ia passando e ia notando os seguranças de loja metendo a mão na pistola já preparados.

O metrô já na linha 1 tava cheio, mas muita coisa. E Saca foi rindo das pessoas que chegavam perto de mim e viravam de costas ou tentavam sair de perto por causa do fedor. Teve uma tiazinha que entrou, nos olhou ali próximos a porta e falou sagazmente:

-Oba, vou ficar aqui perto de vocês então que ninguém me pertuba!
Saca respondeu:
-Ficar a Sra pode, não sei é quanto tempo vai agüentar.

Começamos a rir e ela também não demorou muito a entender a piada.
Ele ainda disse que 2 colegiais conversando nas minhas costas comentaram:

-Ele é literalmente um Urubu!
(filha da puta, não sabe usar a palavra!)


Resolvi fazer uma proposta ao Saca:

-Saca, tenho que estar 19:30 lá cara, a linha 2 é mais cheia ainda, vamos saltar na Afonso Pena e vamos andando até o Maraca comigo?
-Andando não cara! Correndo então, pq to sem ingresso!
(ali meus olhos brilharam e eu vi a chance de despachá-lo)
-Putz cara! Eu também to! Sô que dependo de um amigo que vou encontrar no 18 enquanto você vai pra bilheteria comprar! Não vai rolar de vermos juntos! -É! Vai Sr difícil! Mas tem nada não! Vamos vencer, mesmo que vejamos separados! -OK, então vamos saltar e vamos correndo!

Saltei do metrô, e nego faltou soltar fogos lá dentro. Cheguei a ouvir uns “Graças a Deus” “Vai fedido” “Adeus cheiroso” e coisas desse tipo, mas não dei ouvidos! Sou um ser superior com aquele Manto, mesmo que ele esteja com cheiro de chulé. Saímos correndo pro Maraca. Resultado: Cheguei todo suado e fedendo mais ainda. Eu juro, tava me sentindo um gambá! Fernando me ligou e já estava me esperando lá na calçada da fama, porém, o João ainda não tinha arrumado os ingressos. Cumprimentei o Fernando com um breve aperto de mão e ele me perguntou o que havia de errado, já que sempre dou um caloroso abraço nos meus amigos. Disse baixinho pra ele:

-Cara, foi mal. To fedendo pra caralho.

Como amigo é tudo filho da puta, ele riu e já espalhou!

–João, hoje a vitória é nossa! O urubu veio em pessoa aqui no Maraca!

Alguns minutos passaram-se e João colocou a gente pra dentro, nas especiais. Todo mundo bonitinho, arrumadinho, cheirosinho e eu, fedendo. Sentamos na ponta pra que somente ele sentisse o fedor e eu ficasse no corredor. Olhei pra baixo e comentei:

-Fernando, aquele ali é meu barbeiro cara! Eu tenho que tirar uma foto com meu barbeiro! Putz, Maracanã em plena quinta, nas especiais e encontrar teu barbeiro? É um bom presságio!

Eu tinha que compensar o mau presságio de ter encontrado o saca no ônibus! Chamei o Agenor e batemos uma foto logo após o quarto gol. Notei que ele também torceu o nariz, mas a goleada já tava desenhada, nem liguei.

Esse jogo foi só alegria: Obina estava em noite de Rei, o Negão jogou tanto que eu ria tamanho era seu folclore. Só faltou fazer chover. Lembrei de Nelson Rodrigues ao descrever as tardes de domingo quando Garrincha pegava na bola e o Maracanã tinha apenas um som. Obina tocava nela e a torcida toda cantava, a cada drible, a cada passe. No primeiro gol, a defesa do Coxa tocava a bola quando ele desesperadamente correu atrás, do nada, sofreu um pênalti. 1 x 0 Fla, Gol de Moura e o Maraca foi abaixo com os cantos de parabéns pra você no dia do seu aniversário. O Anjo Negro recebeu uma bola do Kleberson, na marca do pênalti. Dominou, bateu seco, no canto. Que golaço. 2 x 0 Mengo. Cara, ele foi a linha de fundo, deu um drible que nem eu entendi, a galera foi a loucura. A noite era mesmo dele, e eu além de estar fedendo, queimei a língua! No 4 x 0 O Negão roubou a bola, passou por 2 na velocidade e rolou pra Maxi fazer. Fui a loucura! Nessa hora estava filmando o canto da torcida ainda embalada pelo terceiro gol e aí não sei o que fiz que parei o vídeo sem querer. No quinto, recebeu a bola na área, brigou com 3 e a jogada resultou em outro pênalti. A Galera ensaiou o grito de Obina, mas somos realmente surreais! Lembramos de Bruno e gritamos o nome do nosso goleiro 5 x 0 pro Mengo!

Fui pra casa feliz (e fedendo...)

No fim, vi que Deus não havia esquecido da gente. João mais uma vez arrumou ingresso, de especial, numa goleada! Vi que eu Deus também não era Tricolor, pois o João é Flamenguista! Abenção João de Deus!