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Tenho uma característica que é uma faca de dois gumes, corta pros dois lados... e não é bi-sexual não! Auto-suficiência. Esses dias comentei, não me recordo onde, que a linha que separa a arrogância da independência é tênue demais. Os que me acompanham desde o início do Presente, sabem que a arrogância aqui passou longe, até porque, um cara que brinca tanto, no sentido de molecagens, não tem a mínima coisa a ver com arrogância. Acontece que, pra quem não conhece o suficiente, isso soa de outra forma. A forma exatamente oposta, que faz com que algumas pessoas, acreditem se quiser, tenham uma imensa antipatia por mim.

Ao contrário do que deveria ser, as pessoas acham normal viver em tristeza, ou no máximo na normalidade, sinceramente, não sei o porquê desse comportamento. Faça um teste. Chegue cantando no trabalho, ou coloque um smille sorrindo no msn. Não dou 5 minutos pra perguntarem sobre o tal passarinho azul que você viu! Não que a felicidade alheia incomode, acho até que tem gente assim, mas acho que o homem não é acostumado com a felicidade plenamente. Então, pensem, imaginem um cara, (mais precisamente eu) que tem como dependência pra sua própria felicidade apenas ele mesmo. Imaginaram? Eu sou feliz por mim mesmo. Eu curto um cinema sozinho, eu curto um Mcdonalds sozinho, uma praia, um DVD, um vídeo game. Isso quer dizer que a solteirisse não me incomoda, e menos ainda que dependa de alguma mulher pra ser feliz.

Imagine, você depender de alguém pra sorrir. Olhem a complexidade disto. Depender de algo que você não controla. Isso não quer dizer que eu passe 100% dos meus dias mostrando os dentes pra tudo e pra todos. Pode até não parecer, mas sou de poucos sorrisos alheios e não sou tão “dado” a quem não confio. Sorrio quando tenho que sorrir e pra quem tenho que sorrir. Parece controle demais, que não tenho carências e que não me batem tristezas. Pelo contrário, acontece tudo isso. Acontece que tenho um jeito de que não curto carregar ninguém nas costas e detesto andar atrás de alguém. Comigo o negócio é lado a lado. Andar ao lado, nunca carregar, nunca ser carregado. Pasmem, mas isso me trouxe problemas em alguns relacionamentos. Acho que amedronta o outro saber que você não depende dele pra sorrir, quando eu acho que deveria ser o contrario: Ele estar sempre sorrindo ao seu lado. Parece uma capa, há até quem diga que por trás dessa “dureza” toda habite um “normal”. Estilo aquela musica da tesuda da Maria Rita:

“Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir..”

Eu não gosto de ser assim, ou eu não desgosto de ser assim. Eu sou assim em minha forma mais natural de ser. Soa arrogante, eu sei, mas não é. Penso que colocar sua felicidade nas costas de outra pessoa é como se colocar os melhores momentos da sua vida em xeque, e quem ta jogando com você, vai sempre querer ganhar.

Vai... você não gostaria de num momento de aflição, ouvir de um namorado teu:

-Ei, não fica assim. Você vai conseguir. Eu to do teu lado.


Um ps. Só pra não soar interpretação errada, a minha maior qualidade é o companheirismo.

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Pessoal, seguinte... O blog vai passar por uma reformulação, acredito muito que, para melhor (sempre!) e por isso pode acontecer algum bug, mas que até domingo estará devidamente solucionado. Convido todos para comparecerem no domingo, apreciarem o novo lay e uma surpresa a mais que estou guardando pra vocês.

Um excelente fim de semana a todas e não se esqueçam: Façam muito sexo! Se precisarem de ajuda, tamo aê!

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Macarrão Estragado

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A pouco tempo viajei pra Miguel Pereira, região serrana aqui do Rio. Fomos comemorar meu aniversário e o de uma amiga. Viagem entre amigos, aquela coisa, geral em casa bebendo, brincando... Porra nenhuma. Foi uma merda! Duas galeras diferentes, que não se conheciam, e modéstia a parte, com a minha não tem miséria. Levei só eu 4 litros de Red Bull e o Léo 2 garrafas de Red Label, enquanto a outra galera queria dividir a conta de miojos. Enfim, ficaram 2 grupos. Um ficou se comendo dentro da casa, eles. Outro ficou bebendo e zoando fora, nós. De tanto whiskey com RedBull, o Macarrão foi ficando louco, louco. A gente avisando:

-Coé Macarrão, manera nessa bebida!

Macarrão é pilha fraca. O Léo começou a agitar pra ele beber, beber e beber, e ele ia no papo. Em determinada hora Macarrão foi pro quarto e desmaiou de bêbado, pra minha alegria. Pense num espírito de porco. Yes, I AM! Tiramos altas fotos do Macarrão: Com flor no cabelo, com cueca na cabeça, colocamos o Fedor, o cachorrinho da casa, em cima dele, fizemos o Fedor lamber a boca dele, tudo isso minuciosamente fotografado. Pô, comecei a achar a zoação fraca. Qual a graça de só se tirar foto?

Sentei do lado de fora e fiquei olhando pro nada, talvez esperando alguma inspiração. Fedor veio, me olhou, pediu carinho, latiu, se afastou e deu uma cagada na grama. Meus olhinhos brilharam! Não sei como não havia pensado naquilo antes! Corri na cozinha, peguei um palito de dente e passei um pouco do cocô do Fedor na ponta. Geral me olhando:

-Cara, o que que você vai fazer Felipe? Você só faz merda.
-Não, a merda quem fez foi o Fedor. Me tira essa culpa porque eu já carrego coisa demais!

Fui até o quarto, olhei a imagem do Macarrão ali, bebão dormindo e nisso já comecei a rir. Eu quando vou fazer merda, começo a rir igual a uma hiena descontrolada. Sério! Tive que me controlar pra não acordar o Macarrão. Me ajoelhei, meti o palito sujo de cocô dentro do nariz dele, e cuidei pra que ficasse tudo lá dentro. Macarrão deu um suspiro e coçou o nariz. Perfeito! Espalhou tudo.

La fora, bebi, bebi, bebi e tinha até esquecido da parada já. Quando foi lá pra noite, Macarrão acordou, foi na varanda, deu boa noite pra geral e sentou do meu lado.

-Porra cara, dormi pra caralho.
-Claro, parece que quer entrar dentro da garrafa. Avisei pra parar de beber.

Macarrão começou a se olhar. Pés, mãos, camisa e short.

-Porra Felipe, ta um cheiro de merda não ta?
-To sentindo não cara.
-Cara, alguém cagou feio na casa! To desde lá de dentro procurando onde foi mas não acho. A casa ta empestada com o cheiro cara, mas porra, não consigo saber de onde é!
-To sentindo não...

Macarrão ficou calado. Olhando pro nada, e eu naquela de não poder rir me fiz o bêbado que estava rindo de tudo.
-Pô Felipe, tu ta me zoando não ta? Tá o maior cheirão aqui e tu não ta sentindo?
-Não cara! Será que tu cagou nas calças de tão bêbado.

Macarrão disfarçou, mas eu vi ele meter a mão dentro da cueca.

-Cara, será que to tão bêbado que to pensando que to sentindo o cheiro?
-Pode ser.

Macarrão coçou a cabeça, olhou pro nada, ainda pensou em me xingar ao desconfiar que eu tinha feito algo, mas fiquei bem sério e quando ria, fingia ser por outra coisa.

Semana passada, estávamos voltando de um casamento. Todos no carro e bêbados. Casamento é aquilo né? Encontra aquela galera da antiga, músicas dos anos 80, tome cerveja, tome caipirinha e acaba geral alto. Macarra voltou bebão... no carro, parecia estar anestesiado. Eu zoava e ele nada de responder. Meu irmão que não sai conosco perguntou:

-Nossa, o Alberes sempre bebe assim?

Eu no auge da empolgação e do poder etílico soltei o que não era pra soltar!

-Sempre! Pô, na ultima vez, viajamos pra Miguel Pereira, ele doidão, eu peguei coco de cachorro e passei dentro do nariz dele.

Macarrão abriu os olhos:

-Cara, na moral, você tem problemas. Eu acho que você é doente! Sério! Eu sentindo cheiro de merda, achando que tinha me cagado, depois que cheguei em casa pedi pra minha mãe me cheirar umas 30 vezes e a porra tava dentro do meu nariz?

-Não seu burro! Não era porra! Era cocô!
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Até onde vai sua Matrix?

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Aí rolou aquele papo... De minutos, foram horas! Os gostos? Parece que foi tudo combinado! Até aquela camiseta cor de abóbora bem viva que você ganhou da sua avó e só você acha bonita ela também tem uma! E por coincidência, também ama. E aí, marcam mais uma vez. E tome bater papo, e contar da vida, ficar de casos e besteiras, igual Cazuza e Bebel. Risadas, sorrisos, admiração. Os olhinhos começam a brilhar e o que a dias era somente afinidade, começa a tornar-se saudade, falta, carinho e sabe-se lá o que. Como você sente isso tudo por alguém que você nunca viu? Nunca tocou? Nunca sentiu o cheiro? Coisa de maluco né? Né não... Acontece mesmo.

Quem nunca teve uma paixão virtual? Trocou um papo no Orkut, numa sala do UOL, ou no próprio blog e “se apaixonou”? Até aí tudo bem. Na minha opinião a chance de dar certo ou de dar errado é a mesma do mundo real. Em ambos encontramos gente boa e gente ruim. O problema começa quando encontramos gente ruim. Estamos tão afim que não percebemos. Já caíram nessa?

O assunto é bem complexo, mas não tem como fugir de algumas boas práticas bem básicas de quem quer se envolver. Digo complexo por que? Há gente que quer se preservar. Não se expõe, nada de fotos, cam ou dados a mais. Normal. O lance nesse caso é o tempo. Alguém que quer se preservar mas quer se envolver contigo, não pode passar anos atrás do monitor sem te dar algo de concreto. Um telefone fixo, mostrar-se na cam, falar ao telefone, concretizar um encontro. Se isso não vai se tornar real, então pra que se envolver? Não me parece lógico. Há quem tenha medo, e ainda assim, cai no caso acima. O medo não pode deixar uma pessoa meses atrás de um monitor, quando o tempo se estende demais, isso começa a ficar esquisito. Há as pessoas que querem criar personagens, o que é normal. Há as pessoas que começam mentindo e no meio querem consertar e acabam complicando ainda mais e por fim, há as pessoas realmente ruins. Quem não ouviu falar do caso Leonardo Werneck? Há de se perceber que todas tem características em comum: Excesso de mistério, privacidade demasiada, desculpas cabulosas, sumiços repentinos tudo em prol de algo; nunca se mostrar, nunca aparecer, nada de concreto. Isso provém da doce ilusão da internet (ainda) ser terra de ninguém. Como profissional da área (disponibilizo o meu registro a quem quiser, só me enviar um email) afirmo que isso é apenas ilusão. A internet possui leis, códigos e julgamentos próprios (crimes digitais) e engana-se quem se acha seguro no intuito de ficar anônimo. Óbvio que isso demanda tempo, e conhecimento, se não técnico ou de amigos (em provedores). Lembro ainda que não é anticosntitucional a liberação de dados por parte de provedores nos casos de investigações digitais, o sigilo se refere sempre ao conteúdo e nunca ao acesso. Quem não se lembra quem na Matrix existiam leis?

A quem está nessa: Tente trazer logo pro real. Ninguém morre ao se mostrar numa cam. Ao te mandar uma foto recente. E outra, quem manda uma foto, manda 10, 15, 20. E nada de fotos cortadas. Pensem como é fácil entrar no Orkut alheio e roubar fotos. E os amigos próximos? Cadê os depoimentos dele no Orkut da pessoa? Cadê eles no Orkut da pessoa? Cadê as fotos deles com a pessoa? Se você quer um tel fixo e tem coragem, passe o seu, se você não receber um em troca, meus queridos, caiam fora. É fake, e pior que ser fake, é ser gente ruim. O post de hoje foi meio sério né? Talvez eu tenha sentido necessidade de alertar sobre tal. Talvez eu queira falar pra vocês que é mais bonito ser real. Ou que talvez a pessoa que te queira de verdade está cagando e andando pra toda perfeição fake virtual que você passa e queria somente alguém cheio de defeitos mas de coração real que você não foi. Alguém gente da gente. Porque mesmo virtualmente, a alma se fere...
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Meus Ovos!

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Pessoas,

Estarei ausente nos próximos dias, pois estou indo para um retiro sexual descansar! Deixo com vocês meus votos de boa Páscoa e que o Coelhinho traga... é... traga...



Enfim... fiquem com meus ovos!
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Estátua!

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Estátua!



Ahhh, vai dizer que vocês nunca brincaram disso com os coleguinhas do colégio!?

Duvido! Duvido!



O dificil é não se mexer...
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Como perder seu emprego.

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Nossa, 4 dias sem postar! Quando falo que ta foda arrumar tempo nego não acredita! Sem tempo, não vem criatividade, sem criatividade não dá pra escrever nada de útil e quando não se escreve nada de útil escrevemos o que? Merda! Dá merda! Igual quando tem muita criança, vila, gatos e um Italiano! Dá merda! Juro pra vocês que conversei até com Papai do Céu ontem: -Meu querido! Dai-me tempo, porque tenho um blog cheio de leitoras e tenho que comer todas dar atenção a elas.

Eu sou comportado, não sou do tipo que fica pensando, matutando a próxima traquinagem. Juro! Eu to quieto, e de repente aquele molequinho sem juízo que habita em mim vem... O problema é que toda hora a porra do moleque vem!

1° de abril. Como sou meio exagerado, resolvi não pregar mentira em ninguém. Não curto mentirinha boba. Zoar por zoar eu fico na minha. Se é pra sacanear toca logo o terror! To quieto, sem nem lembrar do tal dia da mentira. Meu coordenador entrou na minha sala uma vez, duas, três. Preocupado pacas, e com razão. Estamos com menos 3 pessoas na equipe de TI (Informática) e isso aumenta a carga que vocês não tem noção.

O animal aqui, simplesmente achou que pedir demissão de brincadeirinha seria uma brincadeira legal com o chefe:

-Paulinho, não to satisfeito. Quero sair

Paulinho me olhou, meio assim incrédulo, mas eu não ri. Eu sempre rio quando faço besteira, pro meu azar, dessa vez fiquei sério.

-Como assim? Você vai me fuder! Estamos com menos 3.
-Por isso mesmo. To cansado. Quero sair, e hoje.

Paulinho foi ficando vermelho. Coçou a cabeça, alisou a barba, olhou pro chão. Aí ferrou, não agüentei e ri. Acontece que ele não riu. Nem um pouco. Nadinha. Ainda me olhou sério.

-1 de abril Paulinhooo! Mentira!
-Agora você vai.
-Como assim? Era mentira!

Comecei a ficar sério, me chamando de burro já. A barriga gelou que parecia ter chupada um pacote de Halls preto inteiro.

-Não gostei da brincadeira. Momento impróprio, coisa séria. Passa no RH.
-Paulinho, era brincadeira, mas tudo bem. Só uma coisa, eu não preciso passar no RH pois meu contrato é com outra empresa.
-Mas você tem que passar pra pegar suas horas e levar pra tua empresa.
-OK.

Saí pensando “Que filho da puta! A mulher deve ter dormido de calças!” Não aceita brincadeira! Se fuder

-Felipe.
-Oi.
-Primeiro de abril

Vai... levei na esportiva. Aquele lugar que não passava uma agulha chegou a assoviar. Entrei no blog e postei isso no post de uma leitora que havia acabado de escrever sobre o assunto. Adivinha a resposta dela pra mim?

-Ha ha ha ha! Se fodeu!

Nem sempre a gente se dá bem né?
Fim do expediente, me vem Paulinho de novo.

-Aê, vai ter um leilão agora no site de Caixa. A diretora financeira vai acompanhar a operadora na sala dela e quero que você esteja lá pra garantir se a internet cair o link de contingência assume na boa.

Duas coisitas: 1 – O leilão é a maior grana. Coisa de milhões.
2 – A diretora é o cão de ruim! Saca O Diabo veste Prada?

De volta a sala, já na hora de ir embora.

-Paulinho, a diretora ta te chamando.
-Correu tudo bem?
-Tava indo. Ganhamos os 2 primeiros. No terceiro e mais alto, a internet travou.
-A contingência rolou legal né?
-Não. Não voltou, e quando voltou haviam batido o lance. Ela quer conversar contigo.
-Felipe, eu programei tudo pra essa contingência entrar.
-Não foi. Ela ta te chamando lá...

Paulinho socou a mesa, soltou um puta que pariu e abriu a porta, indo pelo corredor. Quando chegou lá no fim, quase dobrando pra entrar na diretoria, gritei:

-Paulinho.
-Oi.
-3 coisas! 1° de abril. To indo embora, e a mais importante: O pessoal do RH já foi!
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