Usando na prática

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Pois adiantaria, em nada, apenas tê-la tatuada em meu braço e não utilizar dos seus pricípios.

Segundo a mitologia grega, a Fênix é uma ave que não se alimenta de frutos ou de flores, mas de incenso e de raízes odoríferas. Depois de já ter vivido por cinco séculos, constrói para si um ninho na copa de uma palmeira ou sobre os galhos de um carvalho.

Faz ali um estoque de lírio-da-índia, nardo e mirra, e com essas substâncias edifica e acende uma fogueira sobre a qual se coloca, a fênix morre e a partir dos seus restos mortais surge uma nova fênix.

Quando a mesma cresce e adquire forças o bastante, ela ergue o ninho que está na árvore (que ao mesmo tempo é seu berço e sepultara de sua mãe), e o carrega até a cidade de Heliópolis no Egito, depositando-o no templo do Sol.
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Pois adiantaria, em nada, apenas tê-la tatuada em meu braço e não utilizar dos seus pricípios.

Segundo a mitologia grega, a Fênix é uma ave que não se alimenta de frutos ou de flores, mas de incenso e de raízes odoríferas. Depois de já ter vivido por cinco séculos, constrói para si um ninho na copa de uma palmeira ou sobre os galhos de um carvalho.

Faz ali um estoque de lírio-da-índia, nardo e mirra, e com essas substâncias edifica e acende uma fogueira sobre a qual se coloca, a fênix morre e a partir dos seus restos mortais surge uma nova fênix.

Quando a mesma cresce e adquire forças o bastante, ela ergue o ninho que está na árvore (que ao mesmo tempo é seu berço e sepultara de sua mãe), e o carrega até a cidade de Heliópolis no Egito, depositando-o no templo do Sol.
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Pois adiantaria, em nada, apenas tê-la tatuada em meu braço e não utilizar dos seus pricípios.

Segundo a mitologia grega, a Fênix é uma ave que não se alimenta de frutos ou de flores, mas de incenso e de raízes odoríferas. Depois de já ter vivido por cinco séculos, constrói para si um ninho na copa de uma palmeira ou sobre os galhos de um carvalho.

Faz ali um estoque de lírio-da-índia, nardo e mirra, e com essas substâncias edifica e acende uma fogueira sobre a qual se coloca, a fênix morre e a partir dos seus restos mortais surge uma nova fênix.

Quando a mesma cresce e adquire forças o bastante, ela ergue o ninho que está na árvore (que ao mesmo tempo é seu berço e sepultara de sua mãe), e o carrega até a cidade de Heliópolis no Egito, depositando-o no templo do Sol.
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Pois adiantaria, em nada, apenas tê-la tatuada em meu braço e não utilizar dos seus pricípios.

Segundo a mitologia grega, a Fênix é uma ave que não se alimenta de frutos ou de flores, mas de incenso e de raízes odoríferas. Depois de já ter vivido por cinco séculos, constrói para si um ninho na copa de uma palmeira ou sobre os galhos de um carvalho.

Faz ali um estoque de lírio-da-índia, nardo e mirra, e com essas substâncias edifica e acende uma fogueira sobre a qual se coloca, a fênix morre e a partir dos seus restos mortais surge uma nova fênix.

Quando a mesma cresce e adquire forças o bastante, ela ergue o ninho que está na árvore (que ao mesmo tempo é seu berço e sepultara de sua mãe), e o carrega até a cidade de Heliópolis no Egito, depositando-o no templo do Sol.
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Mesmo quando se deveria

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Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio quando dirige meu carro
E o seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Odeio tanto isso em voce que ate
fico doente
Eu Odeio.....
Odeio quando me faz rir
Mas, quando me faz chorar
Odeio quando esta por perto
E o fato de não me ligar
Mas odeio principalmente
Não conseguir te odiar,nem um pouco
Nem por um segundo,
Nem mesmo só por te odiar.
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Mesmo quando se deveria

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Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio quando dirige meu carro
E o seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Odeio tanto isso em voce que ate
fico doente
Eu Odeio.....
Odeio quando me faz rir
Mas, quando me faz chorar
Odeio quando esta por perto
E o fato de não me ligar
Mas odeio principalmente
Não conseguir te odiar,nem um pouco
Nem por um segundo,
Nem mesmo só por te odiar.
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Mesmo quando se deveria

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Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio quando dirige meu carro
E o seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Odeio tanto isso em voce que ate
fico doente
Eu Odeio.....
Odeio quando me faz rir
Mas, quando me faz chorar
Odeio quando esta por perto
E o fato de não me ligar
Mas odeio principalmente
Não conseguir te odiar,nem um pouco
Nem por um segundo,
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Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio quando dirige meu carro
E o seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Odeio tanto isso em voce que ate
fico doente
Eu Odeio.....
Odeio quando me faz rir
Mas, quando me faz chorar
Odeio quando esta por perto
E o fato de não me ligar
Mas odeio principalmente
Não conseguir te odiar,nem um pouco
Nem por um segundo,
Nem mesmo só por te odiar.
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Feito um Vendaval

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Paixão é a alucinação amorosa. E os apaixonados são de duas espécies: os generosos que se dão inteiramente, se jogando nas mão do outro, e os possessivos, que querem que o outro se incorpore a eles convertidos em sombra-viva.
.
Paixão, por isto, é arma de dois gumes. E corta. E sangra. Se não sangrou, se não teve insônia, se não desesperou, paixão não era. Talvez fosse desejo, que o desejo é diferente. No desejo a gente quer o outro para possuir apenas, passageiramente. Na paixão, não. Na paixão, a gente quer se fundir com o outro, para sempre. E se o outro disser assim: "Vai ali buscar aquela estrela para mim", a gente vai. Se disser: "Não estou gostando do seu nariz", a gente opera.
.
A paixão é boa? A paixão é ruim? Ninguém sabe. Ela acontece. Como certas tempestades, ela acontece. Assim como depois dos vendavais os elementos da natureza já não são os mesmos, ninguém é o que era depois do desvario da paixão. Vidas renascem com paixões. Outras viram cinzas por causa dela. E há pessoas que são como aquela ave mítica, a Fênix, vivem renascendo das cinzas da paixão.
.
Marx (Karl Marx, filósofo alemão) errou completamente. Não é a luta de classes que move a história, é a paixão. Paixão é a revolução a dois. E toda a comunidade fica abalada. Foi assim com Romeu e Julieta. Foi assim com Tristão e Isolda. Não é de hoje que reinos se fazem e se refazem por causa da paixão.
.
Existe diferença entre amor e paixão? Existe. o amor, claro que há luminosa coabitação. Mas o amor é também paciente construção. Já a paixão é arrebatamento puro e a voragem é tão grande que pode tudo se esgotar de repente. Quantas vezes se apaixona numa vida? Há gente que vive inventando paixões para viver. E há gente que organiza toda sua vida em torno de uma única e consumidora paixão.
.
Paixão é transgressão. Quanto mais obstáculos inventarem, mais o apaixonado os saltará. E o apaixonado não tem medo do ridículo. O que lhe importa o mundo se o seu mundo é apenas o mundo da pessoa amada? [o.Õ]
.
A paixão tem cor. É roxa. É vermelha. Pressupõe morte e ressurreição.
.
Da paixão vivemos muito.
.
Da paixão morremos sempre.
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Feito um Vendaval

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Paixão é a alucinação amorosa. E os apaixonados são de duas espécies: os generosos que se dão inteiramente, se jogando nas mão do outro, e os possessivos, que querem que o outro se incorpore a eles convertidos em sombra-viva.
.
Paixão, por isto, é arma de dois gumes. E corta. E sangra. Se não sangrou, se não teve insônia, se não desesperou, paixão não era. Talvez fosse desejo, que o desejo é diferente. No desejo a gente quer o outro para possuir apenas, passageiramente. Na paixão, não. Na paixão, a gente quer se fundir com o outro, para sempre. E se o outro disser assim: "Vai ali buscar aquela estrela para mim", a gente vai. Se disser: "Não estou gostando do seu nariz", a gente opera.
.
A paixão é boa? A paixão é ruim? Ninguém sabe. Ela acontece. Como certas tempestades, ela acontece. Assim como depois dos vendavais os elementos da natureza já não são os mesmos, ninguém é o que era depois do desvario da paixão. Vidas renascem com paixões. Outras viram cinzas por causa dela. E há pessoas que são como aquela ave mítica, a Fênix, vivem renascendo das cinzas da paixão.
.
Marx (Karl Marx, filósofo alemão) errou completamente. Não é a luta de classes que move a história, é a paixão. Paixão é a revolução a dois. E toda a comunidade fica abalada. Foi assim com Romeu e Julieta. Foi assim com Tristão e Isolda. Não é de hoje que reinos se fazem e se refazem por causa da paixão.
.
Existe diferença entre amor e paixão? Existe. o amor, claro que há luminosa coabitação. Mas o amor é também paciente construção. Já a paixão é arrebatamento puro e a voragem é tão grande que pode tudo se esgotar de repente. Quantas vezes se apaixona numa vida? Há gente que vive inventando paixões para viver. E há gente que organiza toda sua vida em torno de uma única e consumidora paixão.
.
Paixão é transgressão. Quanto mais obstáculos inventarem, mais o apaixonado os saltará. E o apaixonado não tem medo do ridículo. O que lhe importa o mundo se o seu mundo é apenas o mundo da pessoa amada? [o.Õ]
.
A paixão tem cor. É roxa. É vermelha. Pressupõe morte e ressurreição.
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Da paixão vivemos muito.
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Paixão é a alucinação amorosa. E os apaixonados são de duas espécies: os generosos que se dão inteiramente, se jogando nas mão do outro, e os possessivos, que querem que o outro se incorpore a eles convertidos em sombra-viva.
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Paixão, por isto, é arma de dois gumes. E corta. E sangra. Se não sangrou, se não teve insônia, se não desesperou, paixão não era. Talvez fosse desejo, que o desejo é diferente. No desejo a gente quer o outro para possuir apenas, passageiramente. Na paixão, não. Na paixão, a gente quer se fundir com o outro, para sempre. E se o outro disser assim: "Vai ali buscar aquela estrela para mim", a gente vai. Se disser: "Não estou gostando do seu nariz", a gente opera.
.
A paixão é boa? A paixão é ruim? Ninguém sabe. Ela acontece. Como certas tempestades, ela acontece. Assim como depois dos vendavais os elementos da natureza já não são os mesmos, ninguém é o que era depois do desvario da paixão. Vidas renascem com paixões. Outras viram cinzas por causa dela. E há pessoas que são como aquela ave mítica, a Fênix, vivem renascendo das cinzas da paixão.
.
Marx (Karl Marx, filósofo alemão) errou completamente. Não é a luta de classes que move a história, é a paixão. Paixão é a revolução a dois. E toda a comunidade fica abalada. Foi assim com Romeu e Julieta. Foi assim com Tristão e Isolda. Não é de hoje que reinos se fazem e se refazem por causa da paixão.
.
Existe diferença entre amor e paixão? Existe. o amor, claro que há luminosa coabitação. Mas o amor é também paciente construção. Já a paixão é arrebatamento puro e a voragem é tão grande que pode tudo se esgotar de repente. Quantas vezes se apaixona numa vida? Há gente que vive inventando paixões para viver. E há gente que organiza toda sua vida em torno de uma única e consumidora paixão.
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Paixão é transgressão. Quanto mais obstáculos inventarem, mais o apaixonado os saltará. E o apaixonado não tem medo do ridículo. O que lhe importa o mundo se o seu mundo é apenas o mundo da pessoa amada? [o.Õ]
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Paixão é a alucinação amorosa. E os apaixonados são de duas espécies: os generosos que se dão inteiramente, se jogando nas mão do outro, e os possessivos, que querem que o outro se incorpore a eles convertidos em sombra-viva.
.
Paixão, por isto, é arma de dois gumes. E corta. E sangra. Se não sangrou, se não teve insônia, se não desesperou, paixão não era. Talvez fosse desejo, que o desejo é diferente. No desejo a gente quer o outro para possuir apenas, passageiramente. Na paixão, não. Na paixão, a gente quer se fundir com o outro, para sempre. E se o outro disser assim: "Vai ali buscar aquela estrela para mim", a gente vai. Se disser: "Não estou gostando do seu nariz", a gente opera.
.
A paixão é boa? A paixão é ruim? Ninguém sabe. Ela acontece. Como certas tempestades, ela acontece. Assim como depois dos vendavais os elementos da natureza já não são os mesmos, ninguém é o que era depois do desvario da paixão. Vidas renascem com paixões. Outras viram cinzas por causa dela. E há pessoas que são como aquela ave mítica, a Fênix, vivem renascendo das cinzas da paixão.
.
Marx (Karl Marx, filósofo alemão) errou completamente. Não é a luta de classes que move a história, é a paixão. Paixão é a revolução a dois. E toda a comunidade fica abalada. Foi assim com Romeu e Julieta. Foi assim com Tristão e Isolda. Não é de hoje que reinos se fazem e se refazem por causa da paixão.
.
Existe diferença entre amor e paixão? Existe. o amor, claro que há luminosa coabitação. Mas o amor é também paciente construção. Já a paixão é arrebatamento puro e a voragem é tão grande que pode tudo se esgotar de repente. Quantas vezes se apaixona numa vida? Há gente que vive inventando paixões para viver. E há gente que organiza toda sua vida em torno de uma única e consumidora paixão.
.
Paixão é transgressão. Quanto mais obstáculos inventarem, mais o apaixonado os saltará. E o apaixonado não tem medo do ridículo. O que lhe importa o mundo se o seu mundo é apenas o mundo da pessoa amada? [o.Õ]
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A paixão tem cor. É roxa. É vermelha. Pressupõe morte e ressurreição.
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EU TE AMO NÃO DIZ TUDO! (Arnaldo Jabor)

"O cara diz que te ama... então tá! Ele te ama. Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas
mágicas. Mas saber ser amado é uma coisa, SENTIR-SE amado é outra,
uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é
ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não
transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!"
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EU TE AMO NÃO DIZ TUDO! (Arnaldo Jabor)

"O cara diz que te ama... então tá! Ele te ama. Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas
mágicas. Mas saber ser amado é uma coisa, SENTIR-SE amado é outra,
uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é
ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não
transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!"
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"O cara diz que te ama... então tá! Ele te ama. Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas
mágicas. Mas saber ser amado é uma coisa, SENTIR-SE amado é outra,
uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é
ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não
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Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
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"O cara diz que te ama... então tá! Ele te ama. Assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas
mágicas. Mas saber ser amado é uma coisa, SENTIR-SE amado é outra,
uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, e vê-lo(a) tentar reconciliar você com seu pai, é
ver como ele(a) fica triste quando você está triste, e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não
transformam a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
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O Dono do Mundo.

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Eu tô aqui assim,
Uma icógnita
Tentando voltar a mim
Eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Pensando, com o coração
Pois com a cabeça, não dá mais
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Daquele jeito sem explicação
Tentando buscar a razão
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Tentando enxergar o erro
Onde não há
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Procurando uma direção
Nesse caminho sem volta
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Sonhando
Querendo não acordar
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Temeroso
Pelo medo da frustração
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Duvidoso
Dessa vez será que vai?
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Feliz
Sorrindo até aos indesejáveis
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Como a muito tempo não ficava
Assim, assim...
E eu tô aqui,
Encantado.
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O Dono do Mundo.

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Eu tô aqui assim,
Uma icógnita
Tentando voltar a mim
Eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Pensando, com o coração
Pois com a cabeça, não dá mais
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Daquele jeito sem explicação
Tentando buscar a razão
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Tentando enxergar o erro
Onde não há
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Procurando uma direção
Nesse caminho sem volta
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Sonhando
Querendo não acordar
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Temeroso
Pelo medo da frustração
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Duvidoso
Dessa vez será que vai?
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Feliz
Sorrindo até aos indesejáveis
E eu tô aqui,
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Eu tô aqui assim,
Como a muito tempo não ficava
Assim, assim...
E eu tô aqui,
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Eu tô aqui assim,
Uma icógnita
Tentando voltar a mim
Eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Pensando, com o coração
Pois com a cabeça, não dá mais
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Daquele jeito sem explicação
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E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Tentando enxergar o erro
Onde não há
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Procurando uma direção
Nesse caminho sem volta
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Sonhando
Querendo não acordar
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
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E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Duvidoso
Dessa vez será que vai?
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
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Sorrindo até aos indesejáveis
E eu tô aqui,
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Assim, assim...
E eu tô aqui,
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Eu tô aqui assim,
Uma icógnita
Tentando voltar a mim
Eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Pensando, com o coração
Pois com a cabeça, não dá mais
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Daquele jeito sem explicação
Tentando buscar a razão
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Tentando enxergar o erro
Onde não há
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Procurando uma direção
Nesse caminho sem volta
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Sonhando
Querendo não acordar
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Temeroso
Pelo medo da frustração
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Duvidoso
Dessa vez será que vai?
E eu tô aqui,
assim...

Eu tô aqui assim,
Feliz
Sorrindo até aos indesejáveis
E eu tô aqui,
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Eu tô aqui assim,
Como a muito tempo não ficava
Assim, assim...
E eu tô aqui,
Encantado.
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E agora que sou grande?

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O dia que descobrir, provavelmente estarei de dedos cruzados em cima do peito, olhos fechados, de terno, dentro de uma caixa de madeira e com a bandeira do Flamengo em cima. (ai de vocês não colocarem o Manto em meu caixão, e voltarei, nem que tenha que enganar o Diabo (pro céu eu não vou mesmo...) pra puxar seus pés aqui...)
Sou mutável. E gosto disso. Tenho várias caras, e gosto disso. Não me venham confundir várias caras com duas caras! Pelo amor de Deus! Minha sinceridade é tanta que extrapola os limites de convivência pacífica. Gosto de ter várias caras, pura e simplesmente por odiar as coisas perfeitas. Me digam vocês, qual a graça que tem a mulher que sabe que seu marido vai chegar em casa, sentar na frente da TV, assistir ao jornal, jantar, ir pra cama e fazer um papai e mamãe? (isso se fizer...) Detesto rotina, regras ou coisas do tipo. Quando tenho que fazer algo repetitivo, como faço-me ler um site de notícias diariamente (indico o www.globo.com), prefiro nomear como hábito. Eu tenho o hábito de me manter informado, e não a rotina de ler o mesmo site todos os dias. Sacaram? Voltando ao relacionamento interpessoal, bom mesmo é o cara que chega em casa e toca o horror. Sim. A mulher nunca sabe o que fará tal atentado naquele dia. Saíra pra jantar? Chegará chutando a bunda do cachorro? Colocará as crianças pra dormir mais cedo e encherá o Box e fará de hidromassagem? Ou ainda sim, é por que não, chegará de mau humor dirá um oi e irá dormir? Ora bolas, vamos, ser perfeito é chato! Gente perfeita é chata! Mais uma vez, saibam diferenciar e não associem gente perfeita a gente com caráter. Não. Não tem a ver o cu com as calças. Gente perfeita é aquela gente chata, forçada, que faz tudo em sua hora, perfeitamente pra agradar... os outros. Isso nem sempre é ter caráter. Pode-se usar da “perfeição” para se conseguir o que quer, e eu conheço gente assim. Mas voltando a mim, não sou perfeito, nem por ser forçado e tampouco perfeito por qualidades (e nem pleiteio ser).
Vivo minha vida baseada em coisas que não mudam, coisas fixas. Já detalho, e me explico. Você vive a sua vida baseado nos seus filhos! É lindo, maravilhoso, são pequeninos, não fazem mal algum, te devotam amor incondicional. Mas e aí? Eles crescem, ao primeiro sinal dos hormônios ferverem, lá estarão eles saindo de casa e você com cara de bunda, agora olhando pra trás, e lamentando por ter deixado a vida passar. Razoável não acham? Pra levar uma “rasteira” dos filhos, eles não precisam necessariamente te passar pra trás por vontade própria. É a vida meu caro! A lei da sobrevivência. Vamos então levar nossa vida dedicada ao emprego! Isso! Óbvio! Trabalhar, trabalhar, trabalhar e ganhar, ganhar e ganhar! Faça montantes, recuse horas livres, ligue pro chefe e faça de lá a sua casa. Você se tornará o profissional exemplar, queridinho de todo se imprescindível na empresa. Isso até trocar a diretoria, a empresa falir ou simplesmente, você não servir mais aos seus propósitos. Onde foram parar seus anos de dedicação? Na vala né meu chapa! Ora, então vamos nos apegar a Religião! Isso! Jesus está ali, imutável e atendendo todas as suas preces. Você freqüenta a igreja aos domingos, acorda e reza, dorme e reza e se torna aquele ser, em paz de espírito sem igual pronto sempre a dar uma palavra amiga. Até ler o jornal, e descobrir que foram achadas trocentas camisinhas no túnel subterrâneo que ligava o monastério ao convento (porra, pelo amor de Deus, os padres tem pinto e as freiras vaginas pessoal, qual é?? Eles tem hormônios e não são castos pelo divino Espírito Santo) ou pior, descobrir que os padres são pedófilos, as freiras taradas ou não ser um completo bitolado e ler um pouco sobre o Graal, Maria Madalena e a verdadeira vida de Jesus (antes que me massacrem e me taxem de cético, não, não falei que ele não existiu e não era um homem de bem. Pelo contrário, era um homem com um imenso coração e o dom da palavra que movimentou milhares. Mas era um homem.) Pronto, a casa cai! Se nem na religião posso me apegar, então, viverei me dedicando a um amor! Pronto! Lindo, sublime, belo! Faça-se dependente daquela linda mulher, faça amor, viva por ela, tão e somente por ela. Tudo será azul. Você acordará sorrindo todos os dias que olhar pro lado e vê-la ali, deitada, como um bebê. Sentirá frio na barriga quando o telefone tocar e todas as noites serão maravilhosas ao lado daquela que você se dedicou. Isso até você deixar de ser correspondido. Ela é de carne e osso, pode desgostar de você (sim, todos tem o direito de não querer mais...) Virá a fase que todos sabem. Aliás, quem não passou por isso até hoje? Entenderam? São coisas valiosas? São! Completamente! Um homem sem fé, sem mulher, sem família, sem emprego... Se mata né? Mas se esse energúmeno me diz que são coisas valiosas mas não se apega nelas, apegar-se-á em que?
Alguém sabe o que é discernimento? Não é a capacidade de diferenciar o certo do errado não. Não é. Pra quem não sabe, e é uma excelente coisa a ser aprendida, discernimento é uma palavra totalmente nossa, a qual ainda não vi tradução em nenhuma outra língua em que o sentido correto é diferenciar o certo dentro do errado. Quantas coisas “erradas” politicamente corretas você já fez? Zilhões! Você mentiu pra mãe, mas apenas pra sair com aquele namorado que você sabia que valia a pena, e hoje estão aí, felizes, casados e ela ama o genro. Mentir foi “errado” não foi?
Então, simples. Apegue-se coisas concretas. Concretas materiais? Não! Coisas imutáveis. Coisas suas. Que não mudam e você tem 100% do controle. Caráter, metas, princípios, valores. Isso muda? Não. Não muda. Viva seguindo seus princípios, seu caráter, persiga suas metas e você terá sempre o seu caminho a ser percorrido, seja qual for a direção. Terá ainda o discernimento, pra equilibrar saudavelmente toda a sua atenção entre seu emprego, sua mulher, seus filhos, sua fé, seus bens e não só fazê-los felizes como também ser feliz. Discernimento pra equilibrar? Sim... Você não é perfeito lembra-se? Não faz tudo correto e em momento algum eu disse que a vida era fácil.
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O dia que descobrir, provavelmente estarei de dedos cruzados em cima do peito, olhos fechados, de terno, dentro de uma caixa de madeira e com a bandeira do Flamengo em cima. (ai de vocês não colocarem o Manto em meu caixão, e voltarei, nem que tenha que enganar o Diabo (pro céu eu não vou mesmo...) pra puxar seus pés aqui...)
Sou mutável. E gosto disso. Tenho várias caras, e gosto disso. Não me venham confundir várias caras com duas caras! Pelo amor de Deus! Minha sinceridade é tanta que extrapola os limites de convivência pacífica. Gosto de ter várias caras, pura e simplesmente por odiar as coisas perfeitas. Me digam vocês, qual a graça que tem a mulher que sabe que seu marido vai chegar em casa, sentar na frente da TV, assistir ao jornal, jantar, ir pra cama e fazer um papai e mamãe? (isso se fizer...) Detesto rotina, regras ou coisas do tipo. Quando tenho que fazer algo repetitivo, como faço-me ler um site de notícias diariamente (indico o www.globo.com), prefiro nomear como hábito. Eu tenho o hábito de me manter informado, e não a rotina de ler o mesmo site todos os dias. Sacaram? Voltando ao relacionamento interpessoal, bom mesmo é o cara que chega em casa e toca o horror. Sim. A mulher nunca sabe o que fará tal atentado naquele dia. Saíra pra jantar? Chegará chutando a bunda do cachorro? Colocará as crianças pra dormir mais cedo e encherá o Box e fará de hidromassagem? Ou ainda sim, é por que não, chegará de mau humor dirá um oi e irá dormir? Ora bolas, vamos, ser perfeito é chato! Gente perfeita é chata! Mais uma vez, saibam diferenciar e não associem gente perfeita a gente com caráter. Não. Não tem a ver o cu com as calças. Gente perfeita é aquela gente chata, forçada, que faz tudo em sua hora, perfeitamente pra agradar... os outros. Isso nem sempre é ter caráter. Pode-se usar da “perfeição” para se conseguir o que quer, e eu conheço gente assim. Mas voltando a mim, não sou perfeito, nem por ser forçado e tampouco perfeito por qualidades (e nem pleiteio ser).
Vivo minha vida baseada em coisas que não mudam, coisas fixas. Já detalho, e me explico. Você vive a sua vida baseado nos seus filhos! É lindo, maravilhoso, são pequeninos, não fazem mal algum, te devotam amor incondicional. Mas e aí? Eles crescem, ao primeiro sinal dos hormônios ferverem, lá estarão eles saindo de casa e você com cara de bunda, agora olhando pra trás, e lamentando por ter deixado a vida passar. Razoável não acham? Pra levar uma “rasteira” dos filhos, eles não precisam necessariamente te passar pra trás por vontade própria. É a vida meu caro! A lei da sobrevivência. Vamos então levar nossa vida dedicada ao emprego! Isso! Obvio! Trabalhar, trabalhar, trabalhar e ganhar, ganhar e ganhar! Faça montantes, recuse horas livres, ligue pro chefe e faça de lá a sua casa. Você se tornará o profissional exemplar, queridinho de todo se imprescindível na empresa. Isso até trocar a diretoria, a empresa falir ou simplesmente, você não servir mais aos seus propósitos. Onde foram parar seus anos de dedicação? Na vala né meu chapa! Ora, então vamos nos apegar a Religião! Isso! Jesus está ali, imutável e atendendo todas as suas preces. Você freqüenta a igreja aos domingos, acorda e reza, dorme e reza e se torna aquele ser, em paz de espírito sem igual pronto sempre a dar uma palavra amiga. Até ler o jornal, e descobrir que foram achadas trocentas camisinhas no túnel subterrâneo que ligava o monastério ao convento (porra, pelo amor de Deus, os padres tem pinto e as freiras vaginas pessoal, qual é?? Eles tem hormônios e não são castos pelo divino Espírito Santo) ou pior, descobrir que os padres são pedófilos, as freiras taradas ou não ser um completo bitolado e ler um pouco sobre o Graal, Maria Madalena e a verdadeira vida de Jesus (antes que me massacrem e me taxem de cético, não, não falei que ele não existiu e não era um homem de bem. Pelo contrário, era um homem com um imenso coração e o dom da palavra que movimentou milhares. Mas era um homem.) Pronto, a casa cai! Se nem na religião posso me apegar, então, viverei me dedicando a um amor! Pronto! Lindo, sublime, belo! Faça-se dependente daquela linda mulher, faça amor, viva por ela, tão e somente por ela. Tudo será azul. Você acordará sorrindo todos os dias que olhar pro lado e vê-la ali, deitada, como um bebê. Sentirá frio na barriga quando o telefone tocar e todas as noites serão maravilhosas ao lado daquela que você se dedicou. Isso até você deixar de ser correspondido. Ela é de carne e osso, pode desgostar de você (sim, todos tem o direito de não querer mais...) Virá a fase que todos sabem. Aliás, quem não passou por isso até hoje? Entenderam? São coisas valiosas? São! Completamente! Um homem sem fé, sem mulher, sem família, sem emprego... Se mata né? Mas se esse energúmeno me diz que são coisas valiosas mas não se apega nelas, apegar-se-á em que?
Alguém sabe o que é discernimento? Não é a capacidade de diferenciar o certo do errado não. Não é. Pra quem não sabe, e é uma excelente coisa a ser aprendida, discernimento é uma palavra totalmente nossa, a qual ainda não vi tradução em nenhuma outra língua em que o sentido correto é diferenciar o certo dentro do errado. Quantas coisas “erradas” politicamente corretas você já fez? Zilhões! Você mentiu pra mãe, mas apenas pra sair com aquele namorado que você sabia que valia a pena, e hoje estão aí, felizes, casados e ela ama o genro. Mentir foi “errado” não foi?
Então, simples. Apegue-se coisas concretas. Concretas materiais? Não! Coisas imutáveis. Coisas suas. Que não mudam e você tem 100% do controle. Caráter, metas, princípios, valores. Isso muda? Não. Não muda. Viva seguindo seus princípios, seu caráter, persiga suas metas e você terá sempre o seu caminho a ser percorrido, seja qual for a direção. Terá ainda o discernimento, pra equilibrar saudavelmente toda a sua atenção entre seu emprego, sua mulher, seus filhos, sua fé, seus bens e não só fazê-los felizes como também ser feliz. Discernimento pra equilibrar? Sim... Você não é perfeito lembra-se? Não faz tudo correto e em momento algum eu disse que a vida era fácil.

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O dia que descobrir, provavelmente estarei de dedos cruzados em cima do peito, olhos fechados, de terno, dentro de uma caixa de madeira e com a bandeira do Flamengo em cima. (ai de vocês não colocarem o Manto em meu caixão, e voltarei, nem que tenha que enganar o Diabo (pro céu eu não vou mesmo...) pra puxar seus pés aqui...)
Sou mutável. E gosto disso. Tenho várias caras, e gosto disso. Não me venham confundir várias caras com duas caras! Pelo amor de Deus! Minha sinceridade é tanta que extrapola os limites de convivência pacífica. Gosto de ter várias caras, pura e simplesmente por odiar as coisas perfeitas. Me digam vocês, qual a graça que tem a mulher que sabe que seu marido vai chegar em casa, sentar na frente da TV, assistir ao jornal, jantar, ir pra cama e fazer um papai e mamãe? (isso se fizer...) Detesto rotina, regras ou coisas do tipo. Quando tenho que fazer algo repetitivo, como faço-me ler um site de notícias diariamente (indico o www.globo.com), prefiro nomear como hábito. Eu tenho o hábito de me manter informado, e não a rotina de ler o mesmo site todos os dias. Sacaram? Voltando ao relacionamento interpessoal, bom mesmo é o cara que chega em casa e toca o horror. Sim. A mulher nunca sabe o que fará tal atentado naquele dia. Saíra pra jantar? Chegará chutando a bunda do cachorro? Colocará as crianças pra dormir mais cedo e encherá o Box e fará de hidromassagem? Ou ainda sim, é por que não, chegará de mau humor dirá um oi e irá dormir? Ora bolas, vamos, ser perfeito é chato! Gente perfeita é chata! Mais uma vez, saibam diferenciar e não associem gente perfeita a gente com caráter. Não. Não tem a ver o cu com as calças. Gente perfeita é aquela gente chata, forçada, que faz tudo em sua hora, perfeitamente pra agradar... os outros. Isso nem sempre é ter caráter. Pode-se usar da “perfeição” para se conseguir o que quer, e eu conheço gente assim. Mas voltando a mim, não sou perfeito, nem por ser forçado e tampouco perfeito por qualidades (e nem pleiteio ser).
Vivo minha vida baseada em coisas que não mudam, coisas fixas. Já detalho, e me explico. Você vive a sua vida baseado nos seus filhos! É lindo, maravilhoso, são pequeninos, não fazem mal algum, te devotam amor incondicional. Mas e aí? Eles crescem, ao primeiro sinal dos hormônios ferverem, lá estarão eles saindo de casa e você com cara de bunda, agora olhando pra trás, e lamentando por ter deixado a vida passar. Razoável não acham? Pra levar uma “rasteira” dos filhos, eles não precisam necessariamente te passar pra trás por vontade própria. É a vida meu caro! A lei da sobrevivência. Vamos então levar nossa vida dedicada ao emprego! Isso! Obvio! Trabalhar, trabalhar, trabalhar e ganhar, ganhar e ganhar! Faça montantes, recuse horas livres, ligue pro chefe e faça de lá a sua casa. Você se tornará o profissional exemplar, queridinho de todo se imprescindível na empresa. Isso até trocar a diretoria, a empresa falir ou simplesmente, você não servir mais aos seus propósitos. Onde foram parar seus anos de dedicação? Na vala né meu chapa! Ora, então vamos nos apegar a Religião! Isso! Jesus está ali, imutável e atendendo todas as suas preces. Você freqüenta a igreja aos domingos, acorda e reza, dorme e reza e se torna aquele ser, em paz de espírito sem igual pronto sempre a dar uma palavra amiga. Até ler o jornal, e descobrir que foram achadas trocentas camisinhas no túnel subterrâneo que ligava o monastério ao convento (porra, pelo amor de Deus, os padres tem pinto e as freiras vaginas pessoal, qual é?? Eles tem hormônios e não são castos pelo divino Espírito Santo) ou pior, descobrir que os padres são pedófilos, as freiras taradas ou não ser um completo bitolado e ler um pouco sobre o Graal, Maria Madalena e a verdadeira vida de Jesus (antes que me massacrem e me taxem de cético, não, não falei que ele não existiu e não era um homem de bem. Pelo contrário, era um homem com um imenso coração e o dom da palavra que movimentou milhares. Mas era um homem.) Pronto, a casa cai! Se nem na religião posso me apegar, então, viverei me dedicando a um amor! Pronto! Lindo, sublime, belo! Faça-se dependente daquela linda mulher, faça amor, viva por ela, tão e somente por ela. Tudo será azul. Você acordará sorrindo todos os dias que olhar pro lado e vê-la ali, deitada, como um bebê. Sentirá frio na barriga quando o telefone tocar e todas as noites serão maravilhosas ao lado daquela que você se dedicou. Isso até você deixar de ser correspondido. Ela é de carne e osso, pode desgostar de você (sim, todos tem o direito de não querer mais...) Virá a fase que todos sabem. Aliás, quem não passou por isso até hoje? Entenderam? São coisas valiosas? São! Completamente! Um homem sem fé, sem mulher, sem família, sem emprego... Se mata né? Mas se esse energúmeno me diz que são coisas valiosas mas não se apega nelas, apegar-se-á em que?
Alguém sabe o que é discernimento? Não é a capacidade de diferenciar o certo do errado não. Não é. Pra quem não sabe, e é uma excelente coisa a ser aprendida, discernimento é uma palavra totalmente nossa, a qual ainda não vi tradução em nenhuma outra língua em que o sentido correto é diferenciar o certo dentro do errado. Quantas coisas “erradas” politicamente corretas você já fez? Zilhões! Você mentiu pra mãe, mas apenas pra sair com aquele namorado que você sabia que valia a pena, e hoje estão aí, felizes, casados e ela ama o genro. Mentir foi “errado” não foi?
Então, simples. Apegue-se coisas concretas. Concretas materiais? Não! Coisas imutáveis. Coisas suas. Que não mudam e você tem 100% do controle. Caráter, metas, princípios, valores. Isso muda? Não. Não muda. Viva seguindo seus princípios, seu caráter, persiga suas metas e você terá sempre o seu caminho a ser percorrido, seja qual for a direção. Terá ainda o discernimento, pra equilibrar saudavelmente toda a sua atenção entre seu emprego, sua mulher, seus filhos, sua fé, seus bens e não só fazê-los felizes como também ser feliz. Discernimento pra equilibrar? Sim... Você não é perfeito lembra-se? Não faz tudo correto e em momento algum eu disse que a vida era fácil.

Ainda se casa comigo?
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Flores que falam

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O mundo sem mulheres! (Arnaldo Jabor)

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem,para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.
E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.
Já pensou?
Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e
rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

Jabour, mais uma vez foda. E ainda há homens, iclusive amigos meus, que insistem em afirmar que isso é uma inverdade ou ainda pior, confundem falta de cavalheirismo e cortesia com machismo. Não vou me extender muito pois Jabour já disse tudo e não há mais nada a acrescentar.
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O mundo sem mulheres! (Arnaldo Jabor)

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem,para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.
E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.
Já pensou?
Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e
rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

Jabour, mais uma vez foda. E ainda há homens, iclusive amigos meus, que insistem em afirmar que isso é uma inverdade ou ainda pior, confundem falta de cavalheirismo e cortesia com machismo. Não vou me extender muito pois Jabour já disse tudo e não há mais nada a acrescentar.
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O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem,para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.
E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.
Já pensou?
Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e
rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

Jabour, mais uma vez foda. E ainda há homens, iclusive amigos meus, que insistem em afirmar que isso é uma inverdade ou ainda pior, confundem falta de cavalheirismo e cortesia com machismo. Não vou me extender muito pois Jabour já disse tudo e não há mais nada a acrescentar.
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O mundo sem mulheres! (Arnaldo Jabor)

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem,para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.
E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.
Já pensou?
Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar
perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e
rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

Jabour, mais uma vez foda. E ainda há homens, iclusive amigos meus, que insistem em afirmar que isso é uma inverdade ou ainda pior, confundem falta de cavalheirismo e cortesia com machismo. Não vou me extender muito pois Jabour já disse tudo e não há mais nada a acrescentar.
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Das arrebatadoras

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Dia 20. Essa época do mês é terrível para qualquer solteiro que se preze. A essa altura a conta corrente já está gritando por socorro, implorando uma nova injeção de ânimos. Decidi que não compraria mais nenhuma das minhas "besteirinhas" após a ida à Feira do Livro. Comi algo qualquer na hora do almoço e entrei numa dessas lojas estilo conveniência. "Fifa -Fever" com comentários e narrações do nosso querido Orlando Duarte, na sessão de DVDs por mínimos R$ 25,00. Peguei, acolhi-o em meus braços tal como uma mãe faz com um recém-nascido e fui pra fila tomar a guarda da criança. Assim, sem pensar ou pestanejar, tamanha é minha paixão por esse esporte. Juro, acreditem ou não vocês, preferia ler um bom livro sobre o assunto. Preferia ainda, que o Glorioso Nelson, o Rodrigues Pó de Arroz, fosse ainda vivo e embelezasse as páginas de qualquer jornal ou revista com suas crônicas apaixonadas. Não tive o prazer de ver Nelson em atividade, apenas imagino eu, com tamanha curiosidade, o que seria o Glorioso hoje em dia, narrando alguns lances de Romário. Tive porém o imenso orgasmo, (todos os praticantes de sexo devem, ou deveriam saber que esse é um estágio depois do prazer) de ler as melhores crônicas de Nelson desde 50, em nossa pífia atuação na final da copa até a desacreditada seleção do tri, no México. Posso-lhes afirmar que lá vivi, acompanhei os dribles do Crioulo Pelé, o fôlego de Jairzinho, as vaias a Júlio César e até os problemas do Mané, o Garrincha. Se notarem, não há (por omissão proposital) nenhum Flamenguista dentre os citados, tão imparcial é minha paixão quando trato esse esporte como um todo. Tão imparcial era Nélson. Tão apaixonado era Nélson. Que saudades de Nélson...

-Oras! O que entende esse miserável desdentado Flamenguista sobre futebol?

Dizia minha mãe que eu dava tantos chutes em sua barriga que meu pai gabava-se de ter feito um time inteiro, incluindo os suplentes de uma só vez. Assim, cresci, apaixonado por futebol. Andei as voltas por alguns clubes, namorei a bola na maior parte da minha adolescência, ganhei algumas medalhas e troféus, mas como sempre digo, a vida não é nada justa. Simplesmente não deu. E assim foi.
Ainda em minha área após a carreira frustrada, não fiquei longe dos esportes.
Administrei a rede do maior jornal esportivo do Rio de Janeiro. Era um troca troca de funções, e matérias e times pior que o troca troca de um tal ex presidente Americano (Americano dos USA, e não do nosso querido América do Rio de Janeiro, segundo time de todo Carioca e tristemente recém rebaixado para a segunda divisão) com sua então estagiária. Não havia uma alma sã que batesse o pé com careca, presidente do jornal e falasse: -Eu quero escrever SÓ, e tão somente SÓ sobre futebol. Sim, sejamos flexíveis. Tudo bem que seja só sobre o malandreado campeonato Carioca, ou sobre o frio Paulistão ou sobre o vigoroso campeonato Gaúcho. Mas que fosse feito com paixão.

Uma paixão direcionada, porque paixão ampla, pelo Carioca, o Paulista, o Gaúcho, enfim, o Brasileiro, como Nelson tinha, como tinha a galera da antiga, nenhum mortal irá. Perdoem a pequena sessão de nostalgia. Fez-se necessária para que entendam que a paixão está acima de qualquer parcialidade. Quando teremos um outro Nelson? Quando se levantará outra Academia dos Imortais desses esporte que fascina nosso sofrido Brasil? Quando lerei outro apaixonado? A atmosfera do glorioso era perfeita. Conseguia equilibrar realidade e imaginário. Era tão apaixonada que não precisava ele ser subjetivo, escrever nas entrelinhas ou querer fazer qualquer tipo de lavagem cerebral para conseguir as opiniões que queria. Nelson era tão apaixonado que bastava escrever. Sim, bastava que Nelson escrevesse sobre o Botafogo do Mané e Nilton Santos que sentia-me eu, um Botafoguense nato. E Pelé? Subia eu mais um pouco no mapa, chegando ao litoral paulista ao ler Nelson analisar um "match" como o próprio intitulava uma partida do Santos. Chegava eu ao auge, ao apogeu, ao clímax, ao sei-lá-o-que, quando Nelson me contava como foi uma partida do Mengo no fim de semana e me descrevia nos mínimos detalhes de como a calorosa torcida Rubro-Negra agitava o Maracanã.

-É Felipe, e foi assim naquele domingo! Mais uma colossal vitória Rubro-Negra.
Contava-me Nelson.

Nelson exalava paixão por todos os poros de seu corpo, e viajava, via coisas onde ninguém via e levava quem quisesse ir, ao inimaginável. O sensacionalismo de Nelson não desaparecia nem em tal época, onde a censura era implacável, e as línguas cortadas ao falar o que a mídia não queria divulgado. Defendia ele, todas as Seleções Patrícias formadas desde que o inglês nos apresentou tal esporte. Enquanto o Brasileiro tinha a tal síndrome de vira-latas, de se menosprezar, chegar a miséria, estava Nelson, incansável escrevendo inúmeras crônicas de que éramos os melhores, que os ingleses (até então tidos como os melhores desportistas da época) eram uma piada. Todos riam. Nelson escrevia...

Não vislumbro, de maneira alguma, ler algo hoje em dia, numa segunda-feira seguinte ao espetacular domingo de clássicos cariocas no maior do mundo, à altura do que Nelson escrevia. Mas ainda em tempos, falta paixão. É simples, falta paixão. O futebol não é mais a namoradinha dos escritores e cronistas de hoje. Não por culpa dele. Ele continua mágico, indescritível e inenarrável. A Majestade de Couro, continua com sua silhueta de curvas perfeitas, fazendo o mesmo som orquestral ao roçar no barbante. Por onde anda a paixão? Foi completamente substituída pelo dinheiro? Não temos mais tesão (atribua, por gentileza e justiça esse temos os patéticos escritores esportivos de hoje), é tudo muito mecânico.

Não quero saber sobre puta-que-pariu de gomos de couro impermeáveis e o peso milimetricamente calculado da bola de hoje em dia. Era simplesmente suficiente saber com quanto carinho o jogador empurrou a pelota no barbante. Não quero saber o peso, altura e foda-se o IMC de uma equipe e seus substitutos. Era suficiente saber que 22 estavam ali, beijando a camisa e chupando laranjas no meio do match pra abrir o score e fazer o torcedor sorrir no bar. Não preciso saber a porra das medidas do campo. É suficiente saber que a grama está aparada e a pelota não vai abrir o bico por rolar de um lado ao outro do tapete verde. Que diferença absurda! Hoje, nossas peladas parecem mais um jogo de gestão, do tipo manager, faça seu clube ganhar dinheiro e ganhe o jogo. Clube empresa, transferências, patrocínios. Não aclama-se mais nem a seleção canarinho. Sim, é desrespeito. Crescemos, os mais novos, já com a cultura do Futebol investimento. Mas a Canarinho já foi, e como era bom, paixão. Não exagero e nem preciso ir tão longe assim como na época de Nelson para cair em contestação de que foi há muito, muito tempo atrás. Posso citar o folclórico narrador Silvio Luís. Tratava a grande área como cozinha, a bola como redonda, o arbitro como professor, um chute forte como sapato. Eu era novo sim, porém minha memória chega a apavorar-me. Lembro-me bem e de tudo. Como eram bons os jogos narrados por Silvio, na Band, da Seleção Brasileira de Masters. Como ele ria, e debochava dos adversários em plena narração, quando o nosso maroto Cafuringa se enfiava pela esquerda e metia aqueles dribles digno de palmas. Como exaltava o elástico que Rivelino aplicava em seus perseguidores e como gritava o nome do sortudo que abria o score:

-ÉEEEEEEEEE mais um gol Brasileiro meu povo! Confira comigo no replay! Foi foi foi foi foi ele!!! Jairzinho! O craque da camisa número 11. Quando eram jogados redondos 25 minutos do segundo-tempo!

E assim eu, moleque, em frente a TV, pulava, vibrava e vez ou outra inconsciente, chutava a bunda do cachorro que insistia em acomodar-se aos meus pés na hora do jogo. Bom mesmo era aquela galerinha da antiga: Osmar Santos, Orlando Duarte, Milton Neves, o próprio Silvio (Galvão não... tiiira o Galvão pelo amor de Deus). Mas hoje em dia meus nobres, um "imortal" desses ou se envergonharia de escrever (ou pelo menos não falaria) ou cobrariam seu preço justo pra colocar seu polido nome num desses diários sensacionalistas feitos apenas pra vender manchetes. E como a única coisa que interessa é somente o comercial, vender, vender, vender... Fiquemos então com a nova safra, da qual nenhum me agrada e que também não procurei conhecer a fundo.

Bom, assim era antigamente, no tempo dos imortais. Recuso-me a descrever os dias de hoje, até por todos saberem e simplesmente, por faltar paixão.


*Nelson Rodrigues não enxergava direi­to. De longe, então, era incapaz de distin­guir Fulano de Beltrano. No Maracanã, que deixa o torcedor a léguas do campo, não conseguia ver o jogo sozinho. Nasceu em 1912 e morreu em 1980. No meio esportivo, era mais conhecido pela sua paixão pelo Fluminense, o Tricolor Carioca, também conhecido como Pó de Arroz. Nelson não limitava-se apenas ao mundo esportivo. Escreveu também grandes obras como A vida como ela é... O homem fiel e outros contos e O Casamento.
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Dia 20. Essa época do mês é terrível para qualquer solteiro que se preze. A essa altura a conta corrente já está gritando por socorro, implorando uma nova injeção de ânimos. Decidi que não compraria mais nenhuma das minhas "besteirinhas" após a ida à Feira do Livro. Comi algo qualquer na hora do almoço e entrei numa dessas lojas estilo conveniência. "Fifa - O melhor do Século" na sessão de DVDs por mínimos R$ 10,00. Peguei, acolhi-o em meus braços tal como uma mãe faz com um recém-nascido e fui pra fila tomar a guarda da criança. Assim, sem pensar ou pestanejar, tamanha é minha paixão por esse esporte. Juro, acreditem ou não vocês, preferia ler um bom livro sobre o assunto. Preferia ainda, que o Glorioso Nelson, o Rodrigues Pó de Arroz, fosse ainda vivo e embelezasse as páginas de qualquer jornal ou revista com suas crônicas apaixonadas. Não tive o prazer de ver Nelson em atividade, apenas imagino eu, com tamanha curiosidade, o que seria o Glorioso hoje em dia, narrando alguns lances de Romário. Tive porém o imenso orgasmo, (todos os praticantes de sexo devem, ou deveriam saber que esse é um estágio depois do prazer) de ler as melhores crônicas de Nelson desde 50, em nossa pífia atuação na final da copa até a desacreditada seleção do tri, no México. Posso-lhes afirmar que lá vivi, acompanhei os dribles do Crioulo Pelé, o fôlego de Jairzinho, as vaias a Júlio César e até os problemas do Mané, o Garrincha. Se notarem, não há (por omissão proposital) nenhum Flamenguista dentre os citados, tão imparcial é minha paixão quando trato esse esporte como um todo. Tão imparcial era Nélson. Tão apaixonado era Nélson. Que saudades de Nélson...

-Oras! O que entende esse miserável desdentado Flamenguista sobre futebol?

Dizia minha mãe que eu dava tantos chutes em sua barriga que meu pai gabava-se de ter feito um time inteiro, incluindo os suplentes de uma só vez. Assim, cresci, apaixonado por futebol. Andei as voltas por alguns clubes, namorei a bola na maior parte da minha adolescência, ganhei algumas medalhas e troféus, mas como sempre digo, a vida não é nada justa. Simplesmente não deu. E assim foi.
Ainda em minha área após a carreira frustrada, não fiquei longe dos esportes.
Administrei a rede do maior jornal esportivo do Rio de Janeiro. Era um troca troca de funções, e matérias e times pior que o troca troca de um tal ex presidente Americano (Americano dos USA, e não do nosso querido América do Rio de Janeiro, segundo time de todo Carioca e tristemente recém rebaixado para a segunda divisão) com sua então estagiária. Não havia uma alma sã que batesse o pé com careca, presidente do jornal e falasse: -Eu quero escrever SÓ, e tão somente SÓ sobre futebol. Sim, sejamos flexíveis. Tudo bem que seja só sobre o malandreado campeonato Carioca, ou sobre o frio Paulistão ou sobre o vigoroso campeonato Gaúcho. Mas que fosse feito com paixão.

Uma paixão direcionada, porque paixão ampla, pelo Carioca, o Paulista, o Gaúcho, enfim, o Brasileiro, como Nelson tinha, nenhum mortal irá. Perdoem a pequena sessão de nostalgia. Fez-se necessária para que entendam que a paixão está acima de qualquer parcialidade. Quando teremos um outro Nelson? Quando lerei outro apaixonado? A atmosfera do glorioso era perfeita. Conseguia equilibrar realidade e imaginário. Era tão apaixonada que não precisava ele ser subjetivo, escrever nas entrelinhas ou querer fazer qualquer tipo de lavagem cerebral para conseguir as opiniões que queria. Nelson era tão apaixonado que bastava escrever. Sim, bastava que Nelson escrevesse sobre o Botafogo do Mané e Nilton Santos que sentia-me eu, um Botafoguense nato. E Pelé? Subia eu mais um pouco no mapa, chegando ao litoral paulista ao ler Nelson analisar um "match" como o próprio intitulava uma partida do Santos. Chegava eu ao auge, ao apogeu, ao clímax, ao sei-lá-o-que, quando Nelson me contava como foi uma partida do Mengo no fim de semana e me descrevia nos mínimos detalhes de como a calorosa torcida Rubro-Negra agitava o Maracanã.
-É Felipe, e foi assim naquele domingo! Mais uma colossal vitória Rubro-Negra.
Contava-me Nelson.

Nelson exalava paixão por todos os poros de seu corpo, e viajava, via coisas onde ninguém via e levava quem quisesse ir, ao inimaginável. O sensacionalismo de Nelson não desaparecia nem em tal época, onde a censura era implacável, e as línguas cortadas ao falar o que a mídia não queria divulgado. Defendia ele, todas as Seleções Patrícias formadas desde que o inglês nos apresentou tal esporte. Enquanto o Brasileiro tinha a tal síndrome de vira-latas, de se menosprezar, chegar a miséria, estava Nelson, incansável escrevendo inúmeras crônicas de que éramos os melhores, que os ingleses (até então tidos como os melhores desportistas da época) eram uma piada. Todos riam. Nelson escrevia...

Não vislumbro, de maneira alguma, ler algo hoje em dia, numa segunda-feira seguinte ao espetacular domingo de clássicos cariocas no maior do mundo, à altura do que Nelson escrevia. Mas ainda em tempos, falta paixão. É simples, falta paixão. O futebol não é mais a namoradinha dos escritores e cronistas de hoje. Não por culpa dele. Ele continua mágico, indescritível e inenarrável. A Majestade de Couro, continua com sua silhueta de curvas perfeitas, fazendo o mesmo som orquestral ao roçar no barbante. Por onde anda a paixão? Foi completamente substituída pelo dinheiro? Não temos mais tesão (atribua, por gentileza e justiça esse temos os patéticos escritores esportivos de hoje), é tudo muito mecânico.
Não quero saber sobre puta-que-pariu de gomos de couro impermeáveis e o peso milimetricamente calculado da bola de hoje em dia. Era simplesmente suficiente saber com quanto carinho o jogador empurrou a pelota no barbante. Não quero saber o peso, altura e foda-se o IMC de uma equipe e seus substitutos. Era suficiente saber que 22 estavam ali, beijando a camisa e chupando laranjas no meio do match pra abrir o score e fazer o torcedor sorrir no bar. Não preciso saber a porra das medidas do campo. É suficiente saber que a grama está aparada e a pelota não vai abrir o bico por rolar de um lado ao outro do tapete verde. Que diferença absurda! Hoje, nossas peladas parecem mais um jogo de gestão, do tipo manager, faça seu clube ganhar dinheiro e ganhe o jogo. Clube empresa, transferências, patrocínios. Não aclama-se mais nem a seleção canarinho. Sim, é desrespeito. Crescemos, os mais novos, já com a cultura do Futebol investimento. Mas a Canarinho já foi, e como era bom, paixão. Não exagero e nem preciso ir tão longe assim como na época de Nelson para cair em contestação de que foi há muito, muito tempo atrás. Posso citar o folclórico narrador Silvio Luís. Tratava a grande área como cozinha, a bola como redonda, o arbitro como professor, um chute forte como sapato. Eu era novo sim, porém minha memória chega a apavorar-me. Lembro-me bem e de tudo. Como eram bons os jogos narrados por Silvio, na Band, da Seleção Brasileira de Masters. Como ele ria, e debochava dos adversários em plena narração, quando o nosso maroto Cafuringa se enfiava pela esquerda e metia aqueles dribles digno de palmas. Como exaltava o elástico que Rivelino aplicava em seus perseguidores e como gritava o nome do sortudo que abria o score:

-ÉEEEEEEEEE mais um gol Brasileiro meu povo! Confira comigo no replay! Foi foi foi foi foi ele!!! Jairzinho! O craque da camisa número 11. Quando eram jogados redondos 25 minutos do segundo-tempo!

E assim eu, moleque, em frente a TV, pulava, vibrava e vez ou outra inconsciente, chutava a bunda do cachorro que insistia em acomodar-se aos meus pés na hora do jogo.

Bom, assim era antigamente. Recuso-me a descrever os dias de hoje, até por todos
saberem e simplesmente, por faltar paixão.


*Nelson Rodrigues não enxergava direi­to. De longe, então, era incapaz de distin­guir Fulano de Beltrano. No Maracanã, que deixa o torcedor a léguas do campo, não conseguia ver o jogo sozinho. Nasceu em 1912 e morreu em 1980. No meio esportivo, era mais conhecido pela sua paixão pelo Fluminense, o Tricolor Carioca, também conhecido como Pó de Arroz. Nelson não limitava-se apenas ao mundo esportivo. Escreveu também grandes obras como A vida como ela é... O homem fiel e outros contos e O Casamento.
Read On

Das arrebatadoras

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Dia 20. Essa época do mês é terrível para qualquer solteiro que se preze. A essa altura a conta corrente já está gritando por socorro, implorando uma nova injeção de ânimos. Decidi que não compraria mais nenhuma das minhas "besteirinhas" após a ida à Feira do Livro. Comi algo qualquer na hora do almoço e entrei numa dessas lojas estilo conveniência. "Fifa - O melhor do Século" na sessão de DVDs por mínimos R$ 10,00. Peguei, acolhi-o em meus braços tal como uma mãe faz com um recém-nascido e fui pra fila tomar a guarda da criança. Assim, sem pensar ou pestanejar, tamanha é minha paixão por esse esporte. Juro, acreditem ou não vocês, preferia ler um bom livro sobre o assunto. Preferia ainda, que o Glorioso Nelson, o Rodrigues Pó de Arroz, fosse ainda vivo e embelezasse as páginas de qualquer jornal ou revista com suas crônicas apaixonadas. Não tive o prazer de ver Nelson em atividade, apenas imagino eu, com tamanha curiosidade, o que seria o Glorioso hoje em dia, narrando alguns lances de Romário. Tive porém o imenso orgasmo, (todos os praticantes de sexo devem, ou deveriam saber que esse é um estágio depois do prazer) de ler as melhores crônicas de Nelson desde 50, em nossa pífia atuação na final da copa até a desacreditada seleção do tri, no México. Posso-lhes afirmar que lá vivi, acompanhei os dribles do Crioulo Pelé, o fôlego de Jairzinho, as vaias a Júlio César e até os problemas do Mané, o Garrincha. Se notarem, não há (por omissão proposital) nenhum Flamenguista dentre os citados, tão imparcial é minha paixão quando trato esse esporte como um todo. Tão imparcial era Nélson. Tão apaixonado era Nélson. Que saudades de Nélson...

-Oras! O que entende esse miserável desdentado Flamenguista sobre futebol?

Dizia minha mãe que eu dava tantos chutes em sua barriga que meu pai gabava-se de ter feito um time inteiro, incluindo os suplentes de uma só vez. Assim, cresci, apaixonado por futebol. Andei as voltas por alguns clubes, namorei a bola na maior parte da minha adolescência, ganhei algumas medalhas e troféus, mas como sempre digo, a vida não é nada justa. Simplesmente não deu. E assim foi.
Ainda em minha área após a carreira frustrada, não fiquei longe dos esportes.
Administrei a rede do maior jornal esportivo do Rio de Janeiro. Era um troca troca de funções, e matérias e times pior que o troca troca de um tal ex presidente Americano (Americano dos USA, e não do nosso querido América do Rio de Janeiro, segundo time de todo Carioca e tristemente recém rebaixado para a segunda divisão) com sua então estagiária. Não havia uma alma sã que batesse o pé com careca, presidente do jornal e falasse: -Eu quero escrever SÓ, e tão somente SÓ sobre futebol. Sim, sejamos flexíveis. Tudo bem que seja só sobre o malandreado campeonato Carioca, ou sobre o frio Paulistão ou sobre o vigoroso campeonato Gaúcho. Mas que fosse feito com paixão.

Uma paixão direcionada, porque paixão ampla, pelo Carioca, o Paulista, o Gaúcho, enfim, o Brasileiro, como Nelson tinha, nenhum mortal irá. Perdoem a pequena sessão de nostalgia. Fez-se necessária para que entendam que a paixão está acima de qualquer parcialidade. Quando teremos um outro Nelson? Quando lerei outro apaixonado? A atmosfera do glorioso era perfeita. Conseguia equilibrar realidade e imaginário. Era tão apaixonada que não precisava ele ser subjetivo, escrever nas entrelinhas ou querer fazer qualquer tipo de lavagem cerebral para conseguir as opiniões que queria. Nelson era tão apaixonado que bastava escrever. Sim, bastava que Nelson escrevesse sobre o Botafogo do Mané e Nilton Santos que sentia-me eu, um Botafoguense nato. E Pelé? Subia eu mais um pouco no mapa, chegando ao litoral paulista ao ler Nelson analisar um "match" como o próprio intitulava uma partida do Santos. Chegava eu ao auge, ao apogeu, ao clímax, ao sei-lá-o-que, quando Nelson me contava como foi uma partida do Mengo no fim de semana e me descrevia nos mínimos detalhes de como a calorosa torcida Rubro-Negra agitava o Maracanã.
-É Felipe, e foi assim naquele domingo! Mais uma colossal vitória Rubro-Negra.
Contava-me Nelson.

Nelson exalava paixão por todos os poros de seu corpo, e viajava, via coisas onde ninguém via e levava quem quisesse ir, ao inimaginável. O sensacionalismo de Nelson não desaparecia nem em tal época, onde a censura era implacável, e as línguas cortadas ao falar o que a mídia não queria divulgado. Defendia ele, todas as Seleções Patrícias formadas desde que o inglês nos apresentou tal esporte. Enquanto o Brasileiro tinha a tal síndrome de vira-latas, de se menosprezar, chegar a miséria, estava Nelson, incansável escrevendo inúmeras crônicas de que éramos os melhores, que os ingleses (até então tidos como os melhores desportistas da época) eram uma piada. Todos riam. Nelson escrevia...

Não vislumbro, de maneira alguma, ler algo hoje em dia, numa segunda-feira seguinte ao espetacular domingo de clássicos cariocas no maior do mundo, à altura do que Nelson escrevia. Mas ainda em tempos, falta paixão. É simples, falta paixão. O futebol não é mais a namoradinha dos escritores e cronistas de hoje. Não por culpa dele. Ele continua mágico, indescritível e inenarrável. A Majestade de Couro, continua com sua silhueta de curvas perfeitas, fazendo o mesmo som orquestral ao roçar no barbante. Por onde anda a paixão? Foi completamente substituída pelo dinheiro? Não temos mais tesão (atribua, por gentileza e justiça esse temos os patéticos escritores esportivos de hoje), é tudo muito mecânico.
Não quero saber sobre puta-que-pariu de gomos de couro impermeáveis e o peso milimetricamente calculado da bola de hoje em dia. Era simplesmente suficiente saber com quanto carinho o jogador empurrou a pelota no barbante. Não quero saber o peso, altura e foda-se o IMC de uma equipe e seus substitutos. Era suficiente saber que 22 estavam ali, beijando a camisa e chupando laranjas no meio do match pra abrir o score e fazer o torcedor sorrir no bar. Não preciso saber a porra das medidas do campo. É suficiente saber que a grama está aparada e a pelota não vai abrir o bico por rolar de um lado ao outro do tapete verde. Que diferença absurda! Hoje, nossas peladas parecem mais um jogo de gestão, do tipo manager, faça seu clube ganhar dinheiro e ganhe o jogo. Clube empresa, transferências, patrocínios. Não aclama-se mais nem a seleção canarinho. Sim, é desrespeito. Crescemos, os mais novos, já com a cultura do Futebol investimento. Mas a Canarinho já foi, e como era bom, paixão. Não exagero e nem preciso ir tão longe assim como na época de Nelson para cair em contestação de que foi há muito, muito tempo atrás. Posso citar o folclórico narrador Silvio Luís. Tratava a grande área como cozinha, a bola como redonda, o arbitro como professor, um chute forte como sapato. Eu era novo sim, porém minha memória chega a apavorar-me. Lembro-me bem e de tudo. Como eram bons os jogos narrados por Silvio, na Band, da Seleção Brasileira de Masters. Como ele ria, e debochava dos adversários em plena narração, quando o nosso maroto Cafuringa se enfiava pela esquerda e metia aqueles dribles digno de palmas. Como exaltava o elástico que Rivelino aplicava em seus perseguidores e como gritava o nome do sortudo que abria o score:

-ÉEEEEEEEEE mais um gol Brasileiro meu povo! Confira comigo no replay! Foi foi foi foi foi ele!!! Jairzinho! O craque da camisa número 11. Quando eram jogados redondos 25 minutos do segundo-tempo!

E assim eu, moleque, em frente a TV, pulava, vibrava e vez ou outra inconsciente, chutava a bunda do cachorro que insistia em acomodar-se aos meus pés na hora do jogo.

Bom, assim era antigamente. Recuso-me a descrever os dias de hoje, até por todos
saberem e simplesmente, por faltar paixão.


*Nelson Rodrigues não enxergava direi­to. De longe, então, era incapaz de distin­guir Fulano de Beltrano. No Maracanã, que deixa o torcedor a léguas do campo, não conseguia ver o jogo sozinho. Nasceu em 1912 e morreu em 1980. No meio esportivo, era mais conhecido pela sua paixão pelo Fluminense, o Tricolor Carioca, também conhecido como Pó de Arroz. Nelson não limitava-se apenas ao mundo esportivo. Escreveu também grandes obras como A vida como ela é... O homem fiel e outros contos e O Casamento.
Read On

Das arrebatadoras

0 Milhões de pessoas comentarm


Dia 20. Essa época do mês é terrível para qualquer solteiro que se preze. A essa altura a conta corrente já está gritando por socorro, implorando uma nova injeção de ânimos. Decidi que não compraria mais nenhuma das minhas "besteirinhas" após a ida à Feira do Livro. Comi algo qualquer na hora do almoço e entrei numa dessas lojas estilo conveniência. "Fifa - O melhor do Século" na sessão de DVDs por mínimos R$ 10,00. Peguei, acolhi-o em meus braços tal como uma mãe faz com um recém-nascido e fui pra fila tomar a guarda da criança. Assim, sem pensar ou pestanejar, tamanha é minha paixão por esse esporte. Juro, acreditem ou não vocês, preferia ler um bom livro sobre o assunto. Preferia ainda, que o Glorioso Nelson, o Rodrigues Pó de Arroz, fosse ainda vivo e embelezasse as páginas de qualquer jornal ou revista com suas crônicas apaixonadas. Não tive o prazer de ver Nelson em atividade, apenas imagino eu, com tamanha curiosidade, o que seria o Glorioso hoje em dia, narrando alguns lances de Romário. Tive porém o imenso orgasmo, (todos os praticantes de sexo devem, ou deveriam saber que esse é um estágio depois do prazer) de ler as melhores crônicas de Nelson desde 50, em nossa pífia atuação na final da copa até a desacreditada seleção do tri, no México. Posso-lhes afirmar que lá vivi, acompanhei os dribles do Crioulo Pelé, o fôlego de Jairzinho, as vaias a Júlio César e até os problemas do Mané, o Garrincha. Se notarem, não há (por omissão proposital) nenhum Flamenguista dentre os citados, tão imparcial é minha paixão quando trato esse esporte como um todo. Tão imparcial era Nélson. Tão apaixonado era Nélson. Que saudades de Nélson...

-Oras! O que entende esse miserável desdentado Flamenguista sobre futebol?

Dizia minha mãe que eu dava tantos chutes em sua barriga que meu pai gabava-se de ter feito um time inteiro, incluindo os suplentes de uma só vez. Assim, cresci, apaixonado por futebol. Andei as voltas por alguns clubes, namorei a bola na maior parte da minha adolescência, ganhei algumas medalhas e troféus, mas como sempre digo, a vida não é nada justa. Simplesmente não deu. E assim foi.
Ainda em minha área após a carreira frustrada, não fiquei longe dos esportes.
Administrei a rede do maior jornal esportivo do Rio de Janeiro. Era um troca troca de funções, e matérias e times pior que o troca troca de um tal ex presidente Americano (Americano dos USA, e não do nosso querido América do Rio de Janeiro, segundo time de todo Carioca e tristemente recém rebaixado para a segunda divisão) com sua então estagiária. Não havia uma alma sã que batesse o pé com careca, presidente do jornal e falasse: -Eu quero escrever SÓ, e tão somente SÓ sobre futebol. Sim, sejamos flexíveis. Tudo bem que seja só sobre o malandreado campeonato Carioca, ou sobre o frio Paulistão ou sobre o vigoroso campeonato Gaúcho. Mas que fosse feito com paixão.

Uma paixão direcionada, porque paixão ampla, pelo Carioca, o Paulista, o Gaúcho, enfim, o Brasileiro, como Nelson tinha, nenhum mortal irá. Perdoem a pequena sessão de nostalgia. Fez-se necessária para que entendam que a paixão está acima de qualquer parcialidade. Quando teremos um outro Nelson? Quando lerei outro apaixonado? A atmosfera do glorioso era perfeita. Conseguia equilibrar realidade e imaginário. Era tão apaixonada que não precisava ele ser subjetivo, escrever nas entrelinhas ou querer fazer qualquer tipo de lavagem cerebral para conseguir as opiniões que queria. Nelson era tão apaixonado que bastava escrever. Sim, bastava que Nelson escrevesse sobre o Botafogo do Mané e Nilton Santos que sentia-me eu, um Botafoguense nato. E Pelé? Subia eu mais um pouco no mapa, chegando ao litoral paulista ao ler Nelson analisar um "match" como o próprio intitulava uma partida do Santos. Chegava eu ao auge, ao apogeu, ao clímax, ao sei-lá-o-que, quando Nelson me contava como foi uma partida do Mengo no fim de semana e me descrevia nos mínimos detalhes de como a calorosa torcida Rubro-Negra agitava o Maracanã.
-É Felipe, e foi assim naquele domingo! Mais uma colossal vitória Rubro-Negra.
Contava-me Nelson.

Nelson exalava paixão por todos os poros de seu corpo, e viajava, via coisas onde ninguém via e levava quem quisesse ir, ao inimaginável. O sensacionalismo de Nelson não desaparecia nem em tal época, onde a censura era implacável, e as línguas cortadas ao falar o que a mídia não queria divulgado. Defendia ele, todas as Seleções Patrícias formadas desde que o inglês nos apresentou tal esporte. Enquanto o Brasileiro tinha a tal síndrome de vira-latas, de se menosprezar, chegar a miséria, estava Nelson, incansável escrevendo inúmeras crônicas de que éramos os melhores, que os ingleses (até então tidos como os melhores desportistas da época) eram uma piada. Todos riam. Nelson escrevia...

Não vislumbro, de maneira alguma, ler algo hoje em dia, numa segunda-feira seguinte ao espetacular domingo de clássicos cariocas no maior do mundo, à altura do que Nelson escrevia. Mas ainda em tempos, falta paixão. É simples, falta paixão. O futebol não é mais a namoradinha dos escritores e cronistas de hoje. Não por culpa dele. Ele continua mágico, indescritível e inenarrável. A Majestade de Couro, continua com sua silhueta de curvas perfeitas, fazendo o mesmo som orquestral ao roçar no barbante. Por onde anda a paixão? Foi completamente substituída pelo dinheiro? Não temos mais tesão (atribua, por gentileza e justiça esse temos os patéticos escritores esportivos de hoje), é tudo muito mecânico.
Não quero saber sobre puta-que-pariu de gomos de couro impermeáveis e o peso milimetricamente calculado da bola de hoje em dia. Era simplesmente suficiente saber com quanto carinho o jogador empurrou a pelota no barbante. Não quero saber o peso, altura e foda-se o IMC de uma equipe e seus substitutos. Era suficiente saber que 22 estavam ali, beijando a camisa e chupando laranjas no meio do match pra abrir o score e fazer o torcedor sorrir no bar. Não preciso saber a porra das medidas do campo. É suficiente saber que a grama está aparada e a pelota não vai abrir o bico por rolar de um lado ao outro do tapete verde. Que diferença absurda! Hoje, nossas peladas parecem mais um jogo de gestão, do tipo manager, faça seu clube ganhar dinheiro e ganhe o jogo. Clube empresa, transferências, patrocínios. Não aclama-se mais nem a seleção canarinho. Sim, é desrespeito. Crescemos, os mais novos, já com a cultura do Futebol investimento. Mas a Canarinho já foi, e como era bom, paixão. Não exagero e nem preciso ir tão longe assim como na época de Nelson para cair em contestação de que foi há muito, muito tempo atrás. Posso citar o folclórico narrador Silvio Luís. Tratava a grande área como cozinha, a bola como redonda, o arbitro como professor, um chute forte como sapato. Eu era novo sim, porém minha memória chega a apavorar-me. Lembro-me bem e de tudo. Como eram bons os jogos narrados por Silvio, na Band, da Seleção Brasileira de Masters. Como ele ria, e debochava dos adversários em plena narração, quando o nosso maroto Cafuringa se enfiava pela esquerda e metia aqueles dribles digno de palmas. Como exaltava o elástico que Rivelino aplicava em seus perseguidores e como gritava o nome do sortudo que abria o score:

-ÉEEEEEEEEE mais um gol Brasileiro meu povo! Confira comigo no replay! Foi foi foi foi foi ele!!! Jairzinho! O craque da camisa número 11. Quando eram jogados redondos 25 minutos do segundo-tempo!

E assim eu, moleque, em frente a TV, pulava, vibrava e vez ou outra inconsciente, chutava a bunda do cachorro que insistia em acomodar-se aos meus pés na hora do jogo.

Bom, assim era antigamente. Recuso-me a descrever os dias de hoje, até por todos
saberem e simplesmente, por faltar paixão.


*Nelson Rodrigues não enxergava direi­to. De longe, então, era incapaz de distin­guir Fulano de Beltrano. No Maracanã, que deixa o torcedor a léguas do campo, não conseguia ver o jogo sozinho. Nasceu em 1912 e morreu em 1980. No meio esportivo, era mais conhecido pela sua paixão pelo Fluminense, o Tricolor Carioca, também conhecido como Pó de Arroz. Nelson não limitava-se apenas ao mundo esportivo. Escreveu também grandes obras como A vida como ela é... O homem fiel e outros contos e O Casamento.
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