Amanhã comemora-se mais um dia do ser mais sagrado que se possa imaginar: A Mãe. Não se faz necessário parir, sangrar as entranhas para merecer esse título. Ser mãe é mais que isso. Ser mãe é... ser mãe não têm título, não têm explicação. Ser mãe é indefinível, é feito de atos, tão pequenos, mas tão carinhosos que não cabem palavras. É chegar de madrugada, com o sorriso de orelha a orelha, mais preocupado em curar a ressaca e ligar para aquela gata que estava com uma saia mínima e com os peitos lindos com uma baita marca de biquíne e vê-la lá, sentada no sofá, com os olhos vermelhos e castigados, mas não vencidos pelo sono: -Onde você estava? Eu estava preocupada!
Confesso eu, que nem sempre fui o filho que sou. Sou irremediávelmente revoltado e independente, e interpretava isso como uma forma de cobrança. Hoje, solto um big sorriso, que em nenhuma circunstância, nem mesmo com odor de muitas doses destiladas, sai amarelo. É um sorriso branco, um sorriso de:
-Que bom que posso te ver me esperando com essa cara amarrotada, esses olhos vermelhos de sono e ainda que assistindo ao Tv Shop, você fica linda.
Vamos confessar mais? Nem sempre fui assim, calmo e tolerante(apenas com ela...).
-Onde você vai? Com quem? Que horas volta?
Essas três perguntas mágicas deixam qualquer adolescente e afins indignados, e as respostas não eram as mais cabíveis. Demora, mas aprendemos, que isso é uma fase, irremediável e necessária. Com certeza, as mães, que são seres mágicos, nessa hora viram as costas sorrindo, nos abençoam e pedem a Papai do Céu que nos proteja e nos perdoe por nossas ofensas. Mães são assim: Superiores.
Mães entendem tudo, inclusive meu lado completamente chato e sarcástico (vale dizer que apenas uma metade minha é assim, porém a outra têm inveja desta.). Em vez da antiga cara de Pit bull, quando vejo algo que não gosto, sorrio e digo: -Não se faz mas mães como antigamente. Irei colocar outra em teu lugar. Por gentileza faça as malas, pois já liguei para a carrocinha. Ainda assim, sou agraciado com o sorriso mais belo que se possa esperar.
Que tal os ataques de super-proteção? -Quer jantar? (pergunta repetida por 10 vezes após você chegar abarrotado de tanta pizza na rua). -Come, é só um pouquinho, e tá gostoso! -Eu fiz pra você! (e você se mata na academia por 5 horas).
Opiniões erradas, ataques de ciúmes, proteção exagerada, julgamentos precipitados, etc, etc e etc! Isso existe? Sim, mas não no Mundo das Mães! Mães não erram. Clarice Linspector estava errada ao escrever: Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. Imenso mau gosto. Não se preocupe em entender, ser mãe ultrapassa qualquer entendimento.
Uma pequena e singela homenagem a todas as Célias, Inês, Arlys, Natalinas, Fátimas, Luizas, Marlenes, Gesildas, Dulces, Hercílias, Dirces, Marias, Neivas e por aí vai.
Mas Felipe, você falou mais de você, filho. Isso não seria um post de dia das mães? -Sim, precisamos nós, mortais, aprender a ser filhos. Elas já são, como já disse, Mães.
Promessa: Se meu filho for homem, será Flamengo. Caso seja do sexo frágil (eu não resisto a provocações nem em posts sérios), será Colorada.
Em tempos, Néia, 17 anos, e você faz falta.
Confesso eu, que nem sempre fui o filho que sou. Sou irremediávelmente revoltado e independente, e interpretava isso como uma forma de cobrança. Hoje, solto um big sorriso, que em nenhuma circunstância, nem mesmo com odor de muitas doses destiladas, sai amarelo. É um sorriso branco, um sorriso de:
-Que bom que posso te ver me esperando com essa cara amarrotada, esses olhos vermelhos de sono e ainda que assistindo ao Tv Shop, você fica linda.
Vamos confessar mais? Nem sempre fui assim, calmo e tolerante(apenas com ela...).
-Onde você vai? Com quem? Que horas volta?
Essas três perguntas mágicas deixam qualquer adolescente e afins indignados, e as respostas não eram as mais cabíveis. Demora, mas aprendemos, que isso é uma fase, irremediável e necessária. Com certeza, as mães, que são seres mágicos, nessa hora viram as costas sorrindo, nos abençoam e pedem a Papai do Céu que nos proteja e nos perdoe por nossas ofensas. Mães são assim: Superiores.
Mães entendem tudo, inclusive meu lado completamente chato e sarcástico (vale dizer que apenas uma metade minha é assim, porém a outra têm inveja desta.). Em vez da antiga cara de Pit bull, quando vejo algo que não gosto, sorrio e digo: -Não se faz mas mães como antigamente. Irei colocar outra em teu lugar. Por gentileza faça as malas, pois já liguei para a carrocinha. Ainda assim, sou agraciado com o sorriso mais belo que se possa esperar.
Que tal os ataques de super-proteção? -Quer jantar? (pergunta repetida por 10 vezes após você chegar abarrotado de tanta pizza na rua). -Come, é só um pouquinho, e tá gostoso! -Eu fiz pra você! (e você se mata na academia por 5 horas).
Opiniões erradas, ataques de ciúmes, proteção exagerada, julgamentos precipitados, etc, etc e etc! Isso existe? Sim, mas não no Mundo das Mães! Mães não erram. Clarice Linspector estava errada ao escrever: Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. Imenso mau gosto. Não se preocupe em entender, ser mãe ultrapassa qualquer entendimento.
Uma pequena e singela homenagem a todas as Célias, Inês, Arlys, Natalinas, Fátimas, Luizas, Marlenes, Gesildas, Dulces, Hercílias, Dirces, Marias, Neivas e por aí vai.
Mas Felipe, você falou mais de você, filho. Isso não seria um post de dia das mães? -Sim, precisamos nós, mortais, aprender a ser filhos. Elas já são, como já disse, Mães.
Promessa: Se meu filho for homem, será Flamengo. Caso seja do sexo frágil (eu não resisto a provocações nem em posts sérios), será Colorada.
Em tempos, Néia, 17 anos, e você faz falta.
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