Amor em debate.


Uns acham que não precisam ser regados, outros que é necessária extrema atenção,
outros que podem esquecê-lo que quando voltarem ele estará lá ainda mais forte, outros acham que existe o incondicional (o que pra mim é a maior hipocrisia), outros o têm na sola do sapato, uns nunca tiveram, outros nunca ganharam, uns acreditam comprar com dinheiro, outros com presentes, e poucos oferecem caridosamente.

A verdade é que cada um encara o amor de uma forma. O que nos falta é cabeça pra entender isso e humildade para ceder quando nos é requisitado. Pra mim, em específico, o amor, assim como qualquer sentimento, precisa ser cultivado. Pense numa planta crescendo e você verá claramente meu conceito de amor (ou qualquer sentimento interpessoal). Ela nasce, e você tem que regá-la para que no futuro lhe traga galhos fortes e bons frutos. Pra mim não adianta esquecer a planta e se preocupar com a decoração do vaso. Enquanto você o pinta, esqueceu de regá-la e logo você terá um vaso lindo, mas oco. Enquanto que cuidando da matéria prima, você poderá colocá-la em qualquer vaso posteriormente,. Ela já está ali, forte, robusta e não morrerá por um pequeno período de turbulências na transferência entre os habitats. Esse é o meu conceito, e respeito o de vocês, mas pra mim, o contrário do amor é a indiferença, a ausência e não o ódio. A indiferença acaba comigo. É como se fosse um par de asas a me ser entregue: -Toma garoto. Voe pra onde quiser. O ódio é um amor machucado, é sinal que você se importa, se incomodou, machucou. Me xingue mil vezes, me ligue pra brigar e eu nunca terminarei qualquer relacionamento, mas pelo amor de Deus, não seja indiferente, “não me deixa sentar na poltrona num dia de domingo...”. Não deixe de regar o que pra mim tem valor. A forma correta de amar? Não sei, e não me atiraria em tal busca insana pra descobrir. Léo Jaime está procurando sua fórmula até hoje.

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