E quanto mais conheço os cachorros...

Entrevista com John Grogan, autor do best seller Marley e Eu que estreiou hoje nos cinemas.

Alguém se habilita a ver comigo? (sem gritar pelo lanterninha...)

"Os animais nos ensinam a aproveitar ao máximo a vida"
Autor de Marley & Eu fala sobre a importância dos cachorros no cotidiano das pessoas e comenta a estréia da adaptação de sua história para o cinema
leticia sorg
Rick Smith
SUCESSO DO COTIDIANO
Ao narrar sua história ao lado de um labrador, John Grogan tocou todos os donos de cães

O jornalista John Grogan, autor do best seller Marley & Eu, cuja adaptação chega aos cinemas nesta quinta-feira (25), fala sobre o que achou da versão para a telona das aventuras de sua família com um labrador e revela o que as pessoas podem aprender com seus bichos de estimação.

ÉPOCA – O que você achou da versão de Marley & Eu para o cinema? O filme foi fiel ao livro?
John Grogan -
O filme toma algumas liberdades em relação ao livro para fazer a história funcionar no cinema. Ele não é exatamente meu livro, ou minha vida, mas acho que captura maravilhosamente o espírito do que escrevi e a essência da experiência de minha família com Marley.

ÉPOCA – Você imaginava o seu livro como um filme? Qual foi sua participação na adaptação?
Grogan -
Quando eu estava escrevendo Marley & Eu, eu, na verdade, visualizava que aquela história poderia virar um filme algum dia. Eu podia até ver algumas das cenas que apareceriam no filme. Mas era mais uma fantasia do que alguma coisa que eu acreditava que pudesse mesmo acontecer. Visualizar a cenas cinematograficamente me ajudou a escrevê-las. Quando a Fox Pictures comprou os direitos para fazer de meu livro um filme, foi, literalmente, um sonho que se tornou realidade. Eu não ajudei a escolher os autores, mas fui um consultor para o roteiro, o que significa que eu li e fiz várias alterações nas versões do script. Cada rascunho se aproximou um pouco mais do livro, e fiquei muito satisfeito com a versão final.

ÉPOCA – Milhares de pessoas leram seu livro e choraram com ele. Você acha que o impacto emocional da história será o mesmo no cinema?
Grogan -
O filme vai, definitivamente, fazer as pessoas rirem e chorarem. É muito divertido em muitas partes, e o fim traz emoção na medida certa. É triste e pungente e terno sem ser manipulador. Owen Wilson e Jennifer Aniston trouxeram uma profundidade emocional nas cenas finais que me surpreendeu. É realmente muito bonito.

ÉPOCA – Qual foi sua intenção inicial ao escrever Marley & Eu. O que você acha de as pessoas verem uma espécie de auto-ajuda em seu livro?
Grogan -
Quando eu escrevi Marley & Eu, vi o livro como uma pequena história sobre a minha vida e o louco e devotado cachorro que ajudou a mudá-la. Era uma história que estava brotando dentro de mim e que eu precisava colocar para fora. Eu nunca sonhei que tantas pessoas em todo o mundo seriam tocadas por ela. Realmente, a mensagem principal de compromisso, lealdade, aceitação daqueles que amamos, com seus defeitos e tudo mais, teve ressonância em muitas, muitas pessoas.

ÉPOCA – Em geral, animais são personagens comuns de desenhos e contos de fadas dedicados às crianças. Marley é um dos primeiros livros a trazer um cachorro para adultos. Em sua opinião, qual é a importância da convivência com animais?
Grogan -
Acho que nós podemos aprender muito com nossos animais de estimação. Cachorros, especialmente, podem nos ajudar a entender o que significa ser um amigo verdadeiro e leal, dar tudo de nós para aqueles que amamos, e aproveitar ao máximo cada dia vivido.

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