Quero namorar.

Ganhei meu post lendo vocês hoje. Aliás, acho que tenho me identificado mais escrevendo coisas sobre relacionamentos. Não sou intenso, não se enganem. Controlo (e muito bem) minhas emoções, talvez por isso, consiga ver e expor relacionamentos da forma tão óbvia como escrevo aqui pra vocês. Passei nuns 3 blogs femininos em que as meninas afirmam querer um namorado e cansada da vida de solteira. Estão certas? Erradas? É tudo uma questão de referencial. Agora, por verdade absoluta, eu digo a vocês: Uma hora isso cansa. É inevitável. Eu apenas rio quando alguém me diz com os pés fincados ao chão que vai ser solteiro a vida inteira. Mentira. Não fomos programados pra isso. Os pares existem desde que o mundo é mundo, entre homens, animais e toda criatura possível. A solteirice é uma fase, que pra uns duram mais, pra outros menos. Não vou pregar moralismo, já fui galinha, tive minha fase canalha e machuquei muita menininha por aí. Passou, faz tempo. Hoje não mais. Curto ficar solteiro? Tanto faz. E tanto faz mesmo. Hoje consigo entrar de cabeça num relacionamento que vai me fazer mais bem do que mal, pois todo e absolutamente todo relacionamento tem seu lado ruim também. Não se iludam que namoros são mar de rosas o tempo todo, e aí, quando a fase ruim acontecer, o que vai valer é a maturidade pra entender o ponto de vista do outro, porque ninguém vive só de amor. Você pode amar bicas a outra pessoa, mas se ela ta te fazendo sofrer e não se mostra madura pra ver teus sinais, teu amor vai machucar, vai minguar. Ao primeiro sinal de sofrimento demasiado ou stress desnecessário eu caio fora, assim, caindo, tipo: Ó vazei!

Mas se eu levanto a bandeira do namoro, como suporto a solteirice? Simples (porém complexo). Eu vivo num eterno caso de amor comigo mesmo. Me amo da forma mais sublime e saudável que vocês possam imaginar, sem nenhum narcisismo. Me cuido, me faço carinho, me faço mimos. Curto uma praia sozinho na boa, vou ao cinema comigo com o maior prazer, assisto a DVDs e DVDs abraçado ao travesseiro, vou às compras me dar presentes e digo a vocês: Tudo numa boa. Meu ócio é totalmente produtivo e prazeiroso. Não me faço de durão como alguns pensam, aliás, ser auto-suficiente é despertar sentimentos ruins em algumas pessoas. Tudo é uma faca de dois gumes. Tenho lá meus momentos de nostalgia sim, mas nada a ponto de me desesperar e sair pra caça. Não, eu não caço. Pra eu ficar com alguém, tem que ser “A momento”. Tem que ser “A troca de olhares”. Tem que ser “A pessoa”. Enquanto isso não ocorre, acho minha companhia melhor que qualquer outra na face da Terra (até mesmo pra não enganar ninguém que tenha por mim um interesse que não vai ser correspondido).

Não vale ficar carente e sair procurando namorados e afins e caindo na primeira furada que aparecer. Ta arriscado você se decepcionar (ou decepcionar alguém) e achar que ninguém vale a pena, enquanto que tenho certeza que ainda tem gente por aí que mereça nossa atenção. Mais uma vez, pra não cair nessa, namorem-se

Pra curar qualquer mal entendido que esse post possa causar, desde já, não acho errado quem curta a vida de solteiro com tudo aquilo que vocês já sabem: Muito beijo na boca, muito sexo, muita night. Apenas hoje, mais maduro, poderia citar o dobro de contras que essa vida tem em relação aos prós, inclusive o financeiro. Vida de solteiro é cara. Acho que cada fase deve ser vivida na hora certa, nem demais, nem de menos. Você pode sair pra um namoro sem ter curtido toda a sua solteirice e fazer besteira com o coração alheio, por outro lado você pode forçar a barra e continuar na vida de solteiro correndo o risco de se machucar. A hora certa de parar ou seguir em frente quem deve saber são vocês.

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